Goiás ampliou a sua participação no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que voltou à atividade nesta segunda-feira (15), em Brasília, para definir uma nova composição. O estado antes participava de um revezamento anual com o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul para ocupar cadeira de titular no conselho, e agora avançou para um revezamento apenas com o Distrito Federal. Na prática, isso significa que os representantes goianos passarão mais tempo como titulares do conselho nesse quadriênio.

O salto aconteceu por causa da reconfiguração do conselho, que antes tinha nove assentos na mesa principal e agora tem dez. Estabeleceu-se que o DF passará o primeiro ano como titular, e depois será Goiás. A ideia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que coordena o CNRH, é a de que o colegiado entre em efetiva atuação em junho, após a definição dos representantes da sociedade civil que farão companhia aos do poder público.

“Assumir protagonismo maior no CNRH é importante, porque dá mais força ao Estado e ao conselho estadual de recursos hídricos no momento de colocar temáticas e questões locais no âmbito da política nacional”, explica Jorge Werneck, subsecretário de Biodiversidade, Unidades de Conservação e Segurança Hídrica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad). Além de Werneck, representaram Goiás o superintendente de Recursos Hídricos e Informações Ambientais da Semad, Alberonaldo Alves, e o gerente de Planos, Enquadramento, Cobrança e Apoio aos Colegiados da Semad, Alan Mosele Tonin.

O CNRH é peça fundamental para a articulação do planejamento de recursos hídricos de forma nacional, regional, estadual e dos setores usuários, bem como para o acompanhamento da execução e aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos.