Número de municípios com caminhões compactadores de lixo cresce 82,6% em Goiás desde 2017
O número de municípios que contam com caminhões compactadores de lixo para fazer a coleta convencional de resíduos sólidos urbanos cresceu 82,6% desde 2017 em Goiás. É o que mostra um estudo divulgado no dia 1º de agosto de 2024 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
São números que constam no relatório de monitoramento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (Pers), disponível no site da Semad. O Pers é um documento que foi produzido entre os anos de 2015 e 2016 e publicado em 2017 com metas, diretrizes e objetivos a serem alcançados, e que pauta o trabalho da secretaria nessa área. Entre o segundo semestre de 2023 e o início de 2024, a Semad buscou representantes dos municípios para construir um diagnóstico atualizado.
“Veículos apropriados, como os compactadores, evitam que o chorume, líquido proveniente da decomposição da matéria orgânica, escorra nas ruas. Além disso, a compactação permite o transporte de um maior volume de resíduos, aumentando a eficiência do processo”, explica a secretária Andréa Vulcanis. Outros 16% responderam que têm basculante, 3% dissram que têm carreta ou trator, 8,3% têm carroceria e 1% afirma ter outro tipo de veículo para função.
Ainda de acordo com o relatório, 148 municípios dizem fazer a coleta convencional todos os dias, exceto domingos e feriados (60%); 49 dizem fazer três vezes por semana (20%); 29 não responderam (12%); 10 disseram fazer de uma a duas vezes por semana (4%) e 10 fazem todos os dias, inclusive domingos e feriados (4%).
Outro dado importante é que 81,7% dos municípios atendem pelo menos 90% da população com o serviço. Dos 230 municípios que responderam ao questionário, 177 tem prestação de serviço feita pela prefeitura e 53 por empresa contratada. Em comparação aos dados apresentados em 2017, indica uma redução de 8,9% na participação das prefeituras.
Como foi feito o relatório
Esse relatório de monitoramento do Pers foi construído com base em dados primários, repassados pelas prefeituras por meio de questionários aplicados pela Semad e dados secundários, colhidos em documentos oficiais publicados por instituições envolvidas na temática como a Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), IBGE, Instituto Mauro Borges (IMB), Sistema Nacional de Informações sobre Resíduos Sólidos (Sinir) e UFG;
O questionário era formado por 67 perguntas, que contemplavam informações sobre a coleta convencional, coleta seletiva, volume de resíduos coletados, existência de centros de triagem, de organizações de catadores etc.