Semad flagra desmatamento ilegal de 7,5 hectares em Sanclerlândia

Fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) flagraram o desmatamento ilegal de 7,5 hectares de vegetação nativa em uma propriedade rural no município de Sanclerlândia (região central de Goiás). O flagrante aconteceu nesta segunda-feira (2).

A supressão foi inicialmente identificada pelo monitoramento de imagens de satélite, que acontece em tempo real na Semad. Em seguida, uma equipe se deslocou à região onde fica o imóvel. Com ajuda de um drone localizou-se o maquinário utilizado na infração.

Durante a abordagem, o proprietário apresentou documento emitido por um consórcio intermunicipal, que não tem competência para licenciar supressão de vegetação nativa.

Foi lavrado auto de infração no valor de R$ 13 mil pela supressão de uma fração de hectare em reserva legal e outros 7,4 hectares em área fora da reserva legal e de área de preservação permanente (APP). A área foi embargada. O maquinário foi apreendido e o autuado ficou como fiel depositário, proibido de usá-lo.

Números de desmatamento em Goiás

A área desmatada em Goiás neste ano é a menor desde 2001. O dado é do Prodes, um sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – que, por sua vez, é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. A totalização, feita a partir de imagens de satélite, detectou a supressão de vegetação em 411,9 quilômetros quadrados do território goiano. Antes de 2024, o menor desmatamento havia sido registrado em 2016 (pouco mais de 671 quimômetros quadrados).

Na comparação com 2023, ano em que houve supressão em cerca de 804 km², a redução é de 48,8%. E se o comparativo for feito com 2022 (984,8 quilômetros quadrados), a diminuição chega a 58,1%.

Ainda de acordo com o Inpe, a queda no desmatamento em Goiás (48,8%) só não supera, em termos percentuais, a do Distrito Federal (72,2%) e a da Bahia (63,3%). Na outra ponta do gráfico, os estados em que houve maior incremento do desmatamento foram São Paulo (112,8%), Paraná (33,3%) e Pará (14,2%).

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo