Região Sudoeste do Estado apresenta curva acentuada de focos de incêndio, aponta Boletim Queimadas 10

A Região Sudoeste de Goiás vive momento delicado em relação aos focos de incêndio. Segundo o Boletim Queimadas 10, os municípios da região registraram 43 queimadas no período entre os dias, praticamente quatro vezes mais do que os 11 registrados no mesmo período do ano passado. O destaque negativo ficou com Mineiros, que registrou 19 focos.

O relatório é produzido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) e divulgado semanalmente pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

VEJA AQUI O BOLETIM QUEIMADAS 10, de 03/08 a 09/08

No acumulado mensal dos 31 dias de 2019, a Região Sudoeste teve 92 focos de incêndios registrados no sistema. Em 2020, nos primeiros nove dias de agosto, já foram 59. “Estamos monitorando de perto a situação, conversando com as prefeituras e com o Corpo de Bombeiros para evitar que estes focos se tornem incêndios de grandes proporções, com maiores prejuízos ambientais e econômicos”, afirma a secretária Andréa Vulcanis.

Com mais de 75 dias sem chuvas em algumas regiões e umidade relativa do ar em declínio, o monitoramento realizado por meio de satélite aponta que quase toda a extensão do Estado de Goiás está em risco alto de incêndio.

Entre as unidades de conservação ambiental, foram identificados 05 focos de incêndio na Área Proteção Ambiental (APA) Serra Geral de Goiás, em Guarani de Goiás, que havia sido preservada de queimadas até então.

As informações do Boletim Queimadas levam em consideração dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T), instrumento em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais. Os focos de queimadas em áreas urbanas são detectados pelo satélite NPP-375.