Foco é construir o planejamento para bacia hidrográfica do Rio Paranaíba; construção será feita de forma integrada, em parceria com diversos Comitês de Bacias dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul afluentes ao Paranaíba

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás mobilizou seus servidores e membros dos Comitês de Bacias Estaduais para a capacitação promovida nesta quarta-feira (26/4), sobre “Instrumentos de Gestão: Plano de Recursos Hídricos – Enquadramento dos Corpos de Água em Classes”. Participaram da capacitação mais de 50 representantes do poder público, dos usuários e da sociedade civil atuantes na gestão das águas em Goiás.

A capacitação é motivada pela atualização do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Paranaíba. A ideia é que o plano seja atualizado com a participação direta dos representantes de todas as bacias afluentes, de forma integrada. “Vamos construir o plano em conjunto, contemplando o somatório das necessidades de toda a bacia [do Paranaíba], de forma integrada com os Comitês Afluentes, para garantir segurança hídrica aos múltiplos usos”, explicou o gerente de Instrumentos Econômicos e Apoio aos Colegiados da Semad e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba, João Ricardo Raiser.

De acordo com Raiser, “O plano é um dos cinco instrumentos de gestão dos recursos hídricos, e que em a função de trazer todas as ações necessárias para garantirmos o abastecimento público e as demais atividades que dependem da água. O plano materializa as decisões de como vamos utilizar e proteger as águas da bacia”, acrescentou o presidente do CBH do Paranaíba.

“Nenhuma atividade se desenvolve sem água. E o planejamento do uso desse recurso é fundamental para garantir que tenhamos aguá em quantidade e qualidade para realizarmos essas atividades no Estado”, disse Raiser. O gerente da Semad ainda citou que são reunidas as perspectivas econômica, social e ambiental ao se tratar da questão hídrica. “Assim, garantimos investimentos necessários para a bacia ter um bom desempenho.”

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás