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Gerência de Economia Verde e Circular

Sobre a gerência

Considerando os crescentes desafios relacionados às mudanças climáticas e seus impactos diretos na disponibilidade de recursos naturais, na produção agropecuária e na qualidade de vida da população, existe a necessidade de adotar novas formas de produção ambientalmente sustentáveis. Nesse sentido, em 2023, foi estabelecida a Gerência de Economia Verde e Circular, dentro da Superintendência de Resíduos Sólidos e Desenvolvimento Sustentável, para atuar no fortalecimento de políticas de transição para modelos econômicos que combinem o crescimento econômico com preservação ambiental e inclusão social, garantindo um desenvolvimento equilibrado e resiliente para as atuais e futuras gerações.

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Pequi
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Baru

A economia verde propõe um modelo de crescimento baseado na conservação ambiental, eficiência no uso dos recursos e geração de empregos sustentáveis. Dentro desse conceito, destacamos a sociobiodiversidade e a sociobioeconomia, que valorizam os conhecimentos e os produtos dos povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, promovendo o uso sustentável da biodiversidade local e estimulando cadeias produtivas sustentáveis, que aproveitam recursos biológicos para gerar inovação e desenvolvimento, respeitando os ciclos naturais e os saberes tradicionais . 

Já a economia circular propõe a redução do desperdício e a maximização do aproveitamento de materiais, incentivando a reciclagem, a reutilização e o design de produtos mais sustentáveis. Essa abordagem busca transformar resíduos em novos recursos, promovendo um ciclo produtivo mais eficiente e ambientalmente responsável, evitando a poluição e contaminação do solo. A circularidade é também fonte de renda, e, nesse sentido, seu fortalecimento beneficia diversas famílias no estado.

Entre as atribuições da Gevec estão: realizar estudos e propor programas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável para o acesso sustentável aos recursos ambientais e o uso deles sem ignorar a preservação; estimular o consumo sustentável, a reutilização de produtos e componentes, com o prolongamento de seu tempo de vida útil, a redução da geração de resíduos sólidos orgânicos nos domicílios, a compostagem domiciliar e a participação da sociedade na coleta seletiva; propor diretrizes à execução das políticas de economia sustentável e educação ambiental como estratégias para conduzir a sustentabilidade socioambiental regional e local.

Editais em andamento

Edital de credenciamento para associações e cooperativas da sociobiodiversidade do Cerrado goiano

O Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, é considerado a savana tropical mais biodiversa do mundo. Dentre as mais de 12 mil espécies de plantas do bioma, mais de 200 possuem uso alimentício e medicinal, consumidas tanto in natura quanto processadas. O uso dessas espécies decorre, em grande parte, do conhecimento tradicional atrelado aos povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, que desenvolveram técnicas e práticas de manejo sustentável no Cerrado.

Essa inter-relação entre a diversidade biológica e a diversidade de sistemas socioculturais é conhecida como sociobiodiversidade. E é justamente dessa relação intrínseca entre os modos de vida e a natureza que surgem os produtos da sociobiodiversidade, baseados no manejo sustentável de espécies nativas decorrente dos saberes tradicionais sobre a natureza. Através da comercialização desses produtos, organizados em cadeias produtivas, os povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares obtêm renda e possibilitam que a população consuma produtos como baru, pequi, cagaita, cajuzinho-do-cerrado, buriti, araticum, mangaba, entre tantos outros

Apesar da importância desses produtos da sociobiodiversidade, tanto para os povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares quanto para os consumidores, as cadeias da sociobiodiversidade enfrentam diversos desafios. 

Foi com vistas a fomentar as cadeias da sociobiodiversidade e proporcionar o aumento de renda para a população, que a Semad lançou o edital de credenciamento para associações e cooperativas da sociobiodiversidade do Cerrado goiano participarem do banco de projetos da secretaria.

O edital é voltado para associações e cooperativas que desenvolvam atividades relacionadas aos produtos e serviços da sociobiodiversidade no estado de Goiás. Estarão aptas a se credenciar todas as associações e cooperativas que:

  1. Estejam legalmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano;
  2. Suas atividades estejam diretamente relacionadas à produtos e serviços da sociobiodiversidade do Cerrado goiano;
  3. Tenham representante legal;
  4. Não tenha fins lucrativos;
  5. Sejam constituídas por pessoas físicas de baixa renda;
  6. Possuam infraestrutura física própria, locada ou cedida para realizar os processos relacionados ao projeto proposto;
  7. Apresentem sistema de rateio entre os associados/cooperados;
  8. Sejam sediadas no Estado de Goiás.

Caso credenciada, a organização poderá submeter um projeto, entre os valores de  R$ 20 mil e R$ 120 mil, que serão financiados utilizando recursos da Conversão de Multas. Assim, autuações originadas de infrações ambientais são revertidas em projetos que promovem o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.

Os projetos podem ser inscritos dentro de quatro eixos:

  1. Melhorias nos processos produtivos;
  2. Fortalecimento de negócios da sociobiodiversidade e estratégias para aumento de geração de renda;
  3. Manejo sustentável e condições adequadas de trabalho;
  4. Capacitação e treinamento técnico.

Para participar, basta reunir a documentação necessária e preencher os Anexos e o Plano de Trabalho, e encaminhar para o email: secretariageral.meioambiente@goias.gov.br.

Contatos

Gerente: Ramon Pereira Trajano de Castro

ramon.castro@goias.gov.br

gevec.meioambiente@goias.gov.br

(62) 3121-3164 | (62) 9 8237-5733

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