Em solenidade que marcou início da Semana do Meio Ambiente de 2023, secretária afirmou que governo Caiado não trata as duas agendas como opostas: "Vilanizar o agronegócio, que investe e realiza recordes anuais de produtividade, é errado"

Em solenidade que aconteceu nesta segunda-feira (05) e que marcou a abertura da Semana do Meio Ambiente de 2023, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, afirmou que sustentabilidade e crescimento econômico caminham juntos em Goiás e que a administração do governador Ronaldo Caiado não vê conflito as duas agendas. 

"O antigo dilema entre a agenda ambiental e desenvolvimento socioeconômico não existe mais", disse Vulcanis. "Aqui acreditamos que a polarização entre desenvolvimento econômico e meio ambiente é o maior erro que se está cometendo em âmbito nacional. Nenhum dos lados dessa guerra sairá vencedor e quem perde é o meio ambiente e, sobretudo, os brasileiros".

Em outro trecho do discurso, a secretária reafirmou que o atual governo Caiado não condena setores da sociedade em detrimento de outros. "Aqui em Goiás todos são respeitados, ambientalistas e ruralistas. Não há distinção por preconceito. Aqui são ouvidos e atendidos os que defendem a conservação, assim como aqueles que produzem energia, mineração e industrialização. Aqui criamos convergência, acima de tudo". 

Apoio ao agronegócio
Em frente a uma plateia que encheu o auditório do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, a secretária de Meio Ambiente frisou que Goiás "não tem condescendência com o malfeito", mas sobretudo tem respeito e orgulho dos empreendedores que acreditam em Goiás e que constroem um Estado próspero.
 
"O Estado se preparou para proteger a sua economia frente aos enormes desafios ambientais impostos pela agenda internacional. Nossos setores econômicos, sobretudo o agronegocio, enfrentarão desafios enormes nos próximos anos. Mas, estamos prontos para continuar apoiando-os e com muito orgulho mostrar ao mundo que em Goias o agronegócio e verde, como assim, todos seus setores econômicos", afirmou.  

A secretária disse que a parcela do setor produtivo que insiste em atuar ao arrepio da lei é mínima, e que isso acontece principalmente em circunstâncias nas quais o poder público, em razão da procrastinação e lentidão, burocratiza e atrasa a vida do empreendedor. No entanto, ela ponderou: "Importante que se diga que aqui em Goiás esse cenário não existe mais. Como já disse antes, nossos prazos para concessão de licenças são recorde em território nacional".

"Vilanizar o agronegócio, que investe e realiza recordes anuais de produtividade, é errado. O setor que se moderniza a cada safra também tem feito avanços importantes na consciência e proteção ambiental", completou. 

Foto: Semad