Secretária Andréa Vulcanis recebe representantes de ONGs para debater mudanças na gestão ambiental do Estado

A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, recebeu, nesta quarta-feira (11/12), representantes de organizações não-governamentais (ONGs) em reunião para debater as mudanças promovidas pela pasta na gestão ambiental do Estado. Estiveram presentes, representando o setor ambientalista do Estado,  Bruno Lopes Rocha Melo e Marcus Saboya, da Fundação Mais Cerrado, Pedro Gasparinetti, da Conservation Strategy Fund Brasil (CSF-Brasil), e Luiz Oliveira, do Instituto Espinhaço, além dos superintendentes Jordana Morais Azevedo (Formulação, Gestão e Suporte das Políticas Ambientais) e Robson Disarz (Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável).

A titular da Semad aproveitou o encontro para esclarecer as mudanças no novo licenciamento ambiental de Goiás e os avanços promovidos desde o início do ano no setor, como os programas Juntos pelo Araguaia e Pró-Águas Rio Meia Ponte, o novo sistema WebOutorga e o início da informatização completa das análises ambientais. “São mudanças importantes para destravar os trabalhos da secretaria e implementar uma cultura de desenvolvimento alinhado à preservação e à sustentabilidade que vão colocar Goiás como modelo de gestão ambiental no Brasil”, afirmou.

Sobre os campos de murundus, a secretária afirmou que a polêmica em torno da retirada da vegetação como área de preservação não condiz com o trabalho realizado pela Semad. “A polêmica suscitou a relevância dessa fitofisionomia para a conservação da água e da biodiversidade e é exatamente essa importância que motiva as propostas que já estão sendo desenvolvidas pela secretaria visando reestruturar a conservação adequada e real desses campos nativos”, diz a secretária. 

Segundo ela, a ideia agora é tratar o assunto com a seriedade devida. “Em primeiro lugar, será realizado nos próximos meses o mapeamento e levantando destas áreas para entender a dinâmica da existência delas. Em segundo lugar, será discutido amplamente com toda a sociedade goiana a sua inclusão, como área protegida, no Código Florestal do Estado, que é o processo mais adequado para garantir a real preservação”, explica.

Os representantes do terceiro setor puderam sugerir pontos importantes para a regulamentação do projeto aprovado na Assembleia Legislativa, como áreas de preservação, campos de murundus, gestão da crise hídrica e recuperação de áreas nativas. A secretária Andréa Vulcanis fez questão de ressaltar que todos os assuntos considerados delicados para o meio ambiente serão debatidos à exaustão com a sociedade, terceiro setor e setor produtivo. 

“Utilizaremos todas as ferramentas da gestão pública para alcançarmos um denominador comum, com audiências públicas, consultas públicas, reuniões intersetoriais e debates. Nada será deixado de fora na discussão da regulamentação”, conclui Andréa Vulcanis.

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