Semad debate novo licenciamento ambiental com lideranças rurais

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) promoveu, nesta segunda-feira (11/11), encontro com lideranças rurais para esclarecer pontos do novo licenciamento ambiental, que está em fase final de elaboração e deve ser encaminhado pelo governador Ronaldo Caiado à Assembleia Legislativa nas próximas semanas. 

O evento, que aconteceu no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), reuniu cerca de 50 lideranças rurais, de setores relacionados a irrigação, reprodução animal, agricultura, pecuária, pesquisa, entre outros. Eles puderam tirar dúvidas e dar sugestões diretamente para a secretária Andréa Vulcanis, que aproveitou a reunião para destacar mudanças relacionadas aos diversos segmentos rurais que estarão presentes no novo texto normativo.

“É muito importante esse debate para que o setor entenda todas as mudanças que estão sendo propostas pela gestão ambiental do Estado, quais as intenções que nós temos com a nova legislação”, explica Andréa Vulcanis. “Quando o projeto chegar à Assembleia Legislativa, já terá sido bastante discutido, com um processo avançado de diálogo, para que tenha a celeridade que o tema merece”, completa.

A titular da Semad lembra a recomendação do governador Ronaldo Caiado no sentido de buscar aproximação entre a gestão ambiental e o setor produtivo. “Ouvi de muitos aqui que, antigamente, nem se sentavam com representantes do meio ambiente. Costumo dizer que, se o setor ambiental não se sentar com o meio rural, não existe meio ambiente. É um diálogo que precisa estar na mesa, não estamos em polos opostos”, destaca. “Todos querem o mesmo. Sem preservação e uma mentalidade sustentável não haverá condições para produzir”, reafirma.

A intenção da Semad é realizar outros encontros com segmentos da sociedade, como construção civil, indústria, comércio, prefeituras, organizações não-governamentais, entre outros, para discutir as mudanças propostas pelo governo de acordo com a natureza das atividades. “Goiás perdeu muito tempo ao negligenciar um avanço na legislação ambiental. Hoje é fato que corremos contra o tempo e, se não nos adequarmos para essa nova realidade, sofreremos impactos econômicos”, conclui.
 

Governo na palma da mão

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