● Etapa Municipal
Elaboração dos Planos Municipais de Saúde;
Identificação das necessidades de saúde;
Identificação das capacidade de saúde e dos vazios assistenciais;
Identificação dos fluxos de acesso.
● Etapa Regional
Transformar os dados coletados em informação;
Compreender a realidade regional classificando as necessidades e os principais problemas do território;
Identificar os fluxos de acesso regionais;
Elaborar a análise de situação de saúde regional.
● Etapa Macrorregional
Definição do DOMI com as necessidades identificadas na Região de Saúde;
Organização dos pontos de atenção das RAS;
Elaboração da Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde (PGASS);
Identificação dos vazios assistenciais e definição dos investimentos necessários;
Elaboração dos cinco planos macrorregionais.
● Etapa Estadual
Instituição e coordenação de todo o processo do PRI;
Definir a macrorregião de saúde e o cronograma de implantação do PRI;
Realização de oficinas para a elaboração dos planos macrorregionais com base nas discussões em CIR;
Consolidar os planos macrorregionais;
Elaborar o Plano Estadual de Saúde;
Coordenar as reuniões do Cômite Executivo de Governança.
Todas as Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) de interesse regional, bem como as responsabilidades dos entes para com essas ações e serviços, deverão estar contidas no próprio Plano Regional, elaborado no âmbito da macrorregião de saúde, que deverá evidenciar o conjunto de diretrizes, objetivos, metas e ações e serviços para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenção, por meio da organização das RAS, observando os Planos de Saúde dos três entes federados.
O fortalecimento da regionalização no SUS, que se materializa por meio da organização das RAS, busca promover a equidade, a integralidade na atenção à saúde, a racionalização dos gastos e otimização dos recursos, com ganho de escala, o estabelecimento de mecanismos de governança e a atuação do Estado orientada pela lógica dos interesses coletivos e do SUS no espaço regional.
Esse modelo organizativo permite a superação da atenção episódica, reativa e fragmentada, no âmbito do sistema, por uma atenção contínua, proativa e integrada, compatível com o manejo adequado das condições agudas e crônicas.