Setembro Verde: HCN se destaca como referência em captação de órgãos para doação

Unidade do governo de Goiás já realizou 18 procedimentos de captação e tem desempenhado papel fundamental na promoção da doação de órgãos

HCN preparou local para fotos na entrada de uma de suas recepções, a fim de incentivar a doação de órgãos

A campanha Setembro Verde é mundialmente conhecida como mês de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, tendo como um dos principais objetivos incentivar a população a conversar com seus familiares sobre o desejo de ser um doador. Referência em Goiás e no Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) tem se destacado na captação de órgãos e vem desempenhando um papel fundamental na promoção da doação e no salvamento de vidas por meio de transplantes.

Desde a sua primeira captação, em 28 de junho de 2022, o HCN já soma um total de 18 procedimentos, realizados no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta. Os números são reflexo do trabalho conjunto com a Central Estadual de Transplantes (CET), unidade da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), e da forte presença e atuação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do HCN, que atua sob a administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed).

Segundo João Batista da Cunha, diretor assistencial do HCN, o tratamento humanizado é de extrema importância no momento da doação de órgãos e tecidos. “O momento é muito delicado e, para obtermos a autorização dos entes queridos, existe um serviço humanizado de acolhimento. Por isso, é necessário trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais para o melhor acolhimento das famílias doadoras”, explica o diretor.

O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

“A doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família. Doar órgãos é um gesto de amor e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação”, destaca a presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN, Kesse Cristine Martins.

No Brasil, a doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador. A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas.

Foto: Divulgação / Imed
Victor Weber (texto) / Imed

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