Saúde alerta foliões das doenças transmitidas pelo Aedes

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) faz um alerta às pessoas que forem viajar no feriado prolongado de Carnaval a adotar medidas para prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Embora os índices de infestação do mosquito e as notificações de casos de dengue, zika e chikungunyua tenham diminuído de forma significativa em todo o território goiano neste ano em relação a 2016, é fundamental que a população continue a adotar os cuidados que inibem a formação de criadouros do inseto.

O coordenador de Vetores da SES-GO, Marcello Rosa, destaca a importância de as pessoas, antes de viajar, a retirarem, das casas e dos quintais, os objetos que acumulam água, entre os quais os pratos dos vasos de plantas, baldes, lixos como tampinhas e copos descartáveis e vasilhas para alimentação dos cães. Ele também enfatiza que os moradores devem manter vasos sanitários e ralos de banheiros tampados, verificar se há vazamento no hidrômetro e fazer a limpeza das calhas.

Marcello Rosa também recomenda o uso de repelentes para as pessoas que forem viajar para Estados litorâneos das Regiões Nordeste e Sudeste. Em muitas cidades destes Estados, diz o coordenador de Vetores da SES-GO, foram notificados muitos casos de zika e chikungunya. O uso de repelentes e de roupas de manga comprida protege contra a picada do Aedes. Marcello Rosa aponta a necessidade de os turistas fazerem o manejo do lixo para que não haja aumento dos casos das doenças nos locais em que estiverem visitando.

Redução

As notificações da SES-GO apontam que houve uma diminuição dos casos de dengue, zika e chikungunya no Estado neste ano em relação ao ano passado. As notificações de dengue, por exemplo, até a Semana Epidemiológica 7 (18 de fevereiro), tiveram uma redução de 77,10%. No ano passado foram confirmados 17 casos de chikungunya. Destes, 22 foram importados (contraídos em outros Estados) e 5, transmitidos em Goiás (autóctones). Em 2017, até o momento, foi confirmado apenas 1 caso da doença em Rio Verde. Está sendo realizada investigação epidemiológica para verificar se o caso é importado ou autóctone.

Os registros da SES-GO revelam, ainda, que em 2016 foram confirmados 7.665 casos de zika, dos quais 529 em gestantes. Neste ano, até o momento, foram confirmados 54 casos da doença. Destes, 7 foram em mulheres grávidas.

Marcello Rosa acentua que a redução drástica dos casos é resultante do trabalho sistemático desenvolvido em todos os municípios goianos desde o fim de 2015, quando foi desencadeada a ação Goiás contra o Aedes. Em fevereiro de 2016, a média do índice de infestação nos imóveis era de 2,08%. Em fevereiro deste ano, o índice médio é de 1,22%.

 

 

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