O financiamento do SUS vem a cada ano diminuindo, pois é disponibilizado um recurso menor, e os municípios não dão conta mais de fazer saúde. O objetivo é esclarecer os usuários o momento que o SUS está vivendo ao risco de financiamento e organizar uma caravana para participar da marcha em Defesa da Saúde do Brasil, da Saúde do Povo Brasileiro, da Democracia e do SUS, que acontecerá dia 1 de dezembro, em Brasília (DF).

“Medicamento de alto custo, efetivamente vai sofrer retalhação, ou seja, o financiamento vai diminuir e no ano que vem muitos destes usuários não receberão os seus medicamentos”. Explica o Presidente do Conselho Estadual de Saúde Venerando Lemes

A Secretaria-Executiva do COSEMS Lucélia Borges fala sobre o financiamento do SUS. “Com a decentralização, a responsabilidade maior foi transferida para os municípios, pois nós tínhamos um sistema de saúde para quem contribuía, após a constituição nós passamos a ter um sistema de saúde universal, e com essa transferência de responsabilidades, nos municípios quem mais sente a falta deste recurso é a população”.

O processo de subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) teve continuidade em 2014 e será ainda mais grave em 2015 e 2016. O déficit orçamentário passou de R$ 3,8 bilhões, em 2014; para R$ 5,9 bilhões, em 2015, e a previsão para 2016 é de R$ 16,6 bilhões a menos no orçamento geral. Esse déficit de recursos se refletirá diretamente na queda de qualidade do atendimento à população, nas diferentes unidades e serviços oferecidos pelo SUS. A mobilização ocorre no Auditório da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, R. 16, 97 – St. Central, Goiânia.

Comunicação Setorial

Fotografia/Texto: Fabrício Castro