Hemu participa do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas
A unidade foi representada pela enfermeira Wanda Lopes e a médica Sandra Afiune, em Brasília
O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), por meio da enfermeira Wanda Lopes e da médica Sandra Afiune, participou nos dias 11 e 12 de dezembro (quarta-feira e quinta-feira), em Brasília (DF), do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas, realizado pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde.
As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento e podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento da criança. Diferentes tipos de fatores de risco (genéticos, infecciosos, nutricionais, ambientais, entre outros) podem atuar de forma separada ou conjunta na ocorrência de anomalias congênitas em diversos órgãos e sistemas do corpo humano.
A enfermeira e coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hemu, Wanda Lopes, falou sobre o evento. “O encontro teve como objetivo promover a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual, fortalecendo as políticas de saúde pública no país e aprimorando os processos de notificação e acompanhamento dessas condições. Além disso, foi um importante momento para debater ideias e adquirir conhecimento acerca do assunto onde podemos discutir com outros colegas de outros estados e regiões do país”, completou.
Já a coordenadora médica das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN), Sandra Afiune, contou a sua experiência de participar do encontro. “Foi muito importante para debatermos um assunto tão relevante para a classe hospitalar. Diante disso iremos compartilhar com toda a equipe os conhecimentos adquiridos aqui para que possamos sempre atender melhor e com qualidade os nossos pacientes”, afirmou.
Estatística
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil crianças morrem, anualmente, nas primeiras quatro semanas de vida, devido a anomalias congênitas. No Brasil, essas condições estão entre as principais causas de mortalidade infantil, mas apenas 1% dos casos são registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), correspondendo a cerca de 24 mil notificações por ano.
Ana Cléia (texto e foto) / IGH