Pacientes receberam brinquedos, visita de personagens de desenhos infantis e participaram de oficinas de cabelo maluco, esculturas de balão e pinturinha facial

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) promoveu nesta semana uma série de iniciativas para celebrar o Dia das Crianças com os pacientes em internação na unidade. A programação contou com entrega de brinquedos, visita de personagens de desenhos infantis, gincana, apresentação teatral, sessão de cinema e oficinas de cabelo maluco, pinturinha facial, confecção de pulseiras e esculturas de balão.

Segundo o diretor-geral do Hecad, Ronny Rezende, todas as atividades foram estruturadas para trazer diversão ao mesmo em que estimulam a criatividade, socialização e desenvolvimento das crianças. “O cuidado com a criança envolve também propiciar ambientes e atividades para que ela possa brincar, aprender e fortalecer os laços afetivos com a família e com a equipe”, disse o diretor-geral.

“Nós sabemos que o Dia das Crianças é uma data muito aguardada pelos pequenos e elaboramos uma programação especial para trazer alegria e bem-estar, mesmo durante a ruptura que a internação hospitalar representa na rotina deles”, afirmou Ronny Rezende. A iniciativa auxilia ainda no alívio do medo e ansiedade das crianças. “O ambiente hospitalar pode ser muito intimidador para a criança, com procedimentos que por vezes são dolorosos, muitas pessoas desconhecidas e uma rotina totalmente diferente”, destacou o pediatra André Resende.

“As atividades ajudam na descontração, no enfrentamento do quadro de saúde e deixam a criança mais colaborativa durante o tratamento, contribuindo de forma significativa para o processo de cura”, afirmou o médico.

A pequena Yhasmim Teles, de seis anos, fez penteado maluco, pintou telas e confeccionou uma pulseirinha. “Eu até esqueci que estou doente, porque fico muito animada para participar das brincadeiras. Eu amei pintar o cabelo e fazer uma maquiagem bem colorida. Acho que vou ficar com muita saudade do Hecad quando for para casa”, disse a paciente.

Vitória Caetano (texto e fotos) / Agir