Visitantes conhecem aparelho de ressonância magnética instalado como abordagem tecnológica integrada ao centro cirúrgico. Nos próximos dias, discutem o início dos atendimentos na unidade

A equipe da coordenação infantojuvenil da Fundação Pio XII, de São Paulo, visitou as obras do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), na terça-feira (1º/10). As obras do hospital estão em ritmo acelerado, com mais de 60% de conclusão. O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível Santos conduziu a visita. Com projeto para ter 44 mil metros quadrados de área construída e previsão de 148 leitos, serão investidos R$ 427 milhões do Tesouro Estadual para a construção da unidade.

Na visita, foi apresentado o equipamento de ressonância magnética, de última geração, que ficará dentro do centro cirúrgico pediátrico – o que permitirá um atendimento mais humanizado, com menos sofrimento aos pacientes oncológicos, e análise do ponto submetido à cirurgia, com diagnóstico em tempo real e de forma precisa. O Cora será o segundo hospital do País a contar com esse tipo de serviço.

Além do equipamento de ressonância, a ala pediátrica do Transplante de Medula Óssea (TMO) contará com a tecnologia de pressão negativa – que é utilizada em ambientes para contenção de agentes patogênicos, como vírus ou bactérias. Com isso, os pacientes não precisarão ficar isolados nos leitos, tendo livre circulação pela ala do TMO. O Cora é o terceiro hospital do Brasil que ofertará esse tipo de tecnologia.

Programação
A equipe assistencial da Fundação Pio XII – instituição responsável pela gestão da unidade, após concluída, e também mantenedora do tradicional Hospital de Amor, de Barretos – ficará em Goiânia durante toda esta semana. Na programação haverá reuniões entre membros da alta gestão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) para discutir a operacionalização dos serviços e atendimentos que serão disponibilizados à população no Cora.

Assuntos como qualidade da assistência, valores de custeio da unidade, tecnologia de informação e sistemas de gestão, fluxo dos transplantes e regulação de pacientes serão debatidos. Inclusive, a regulação será totalmente realizada pelo Estado. A superintendente de Controle e Regulação, Amanda Limongi, apresentou o funcionamento da regulação dos leitos, consultas e exames, além dos sistemas e tecnologia utilizados.

Thiago Lagares (texto) e Iron Braz/Marco Monteiro (fotos)/Comunicação Setorial