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Conselho Estadual apresenta balanço de 2014


Na tarde de terça-feira, dia 2 de dezembro, aconteceu a última Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde do ano de 2014. No encontro, foram apresentados o balanço das metas e realizações do CES e também um diagnóstico da situação da água no estado. Excepcionalmente, o Conselho não reuniu quórum suficiente para que a reunião mantivesse seu caráter deliberativo. Ainda assim, os Conselheiros decidiram, em votação, prosseguir com a reunião de forma apenas expositiva.

 

A servidora Ynaiá Werneck, que coordena a equipe de Comunicação e área técnica, apresentou um resumo dos números de todo o trabalho realizado pelo CES em 2014. As metas que foram elencadas fazem parte do Plano Anual de Saúde para o Estado de Goiás. O secretário-executivo do Conselho, Neusinho Ferreira, destaca a importância do planejamento em Saúde. “O nosso planejamento, além de estar integrado à política da Secretaria de Saúde, deve ser dinâmico, pois isso permite que ele seja constantemente atualizado”, pondera. O documento apresentado pela equipe técnica mostra que cerca de 66 % das metas estipuladas para este ano foram cumpridas ou estão em andamento. O número é considerado positivo pois é preciso considerar que algumas dessas metas se referiam a desafios antigos e nunca antes solucionados, como a mudança para a nova sede. “Essa mudança é muito importante porque não apenas melhora as condições de trabalho, antes quase insalubres, como também abre novas possibilidades para que o Conselho aprofunde suas ações de capacitação e de controle do SUS”, avalia Ynaiá.

 

Qualidade da Água

 

Seguindo um pedido feito pelos prórpios Conselheiros, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA) trouxe o Diagnóstico sobre Abastecimento de Água nos Municípios de Goiás. Esse tema é pertinente ao Conselho, pois o controle da qualidade da água é atribuição do SUS e faz parte das ações de Prevenção e Promoção da Saúde. Daniela dos Santos, da Gerência de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SUVISA, demonstrou as ações de Goiás no tratamento da água, mas ressaltou as dificuldades. “No estado, há sete municípios que não recebem qualquer tratamento. Apesar de ser um número pequeno em relação à média nacional, é assustador que ainda haja pessoas que consomem água sem nenhum tipo de controle que assegure sua qualidade”. Segundo Daniela, a maior dificuldade está em pactuar estratégias conjuntas com os municípios. “Nós quase sempre enfrentamos grande resistência por parte das gestões locais e, às vezes, dos próprios moradores, que não querem arcar com os custos de um sistema de tratamento”, relata. A conselheira Lucélia lembrou da importância de o estado assumir para si essa responsabilidade. “A qualidade da água é um direito fundamental e não pode ser negligenciada. O estado não pode se amparar na resistência dos municípios para justificar suas deficiências. É preciso que haja maior concentração das ações”, aponta. A equipe da SUVISA se disse feliz pela atenção dada ao assunto e que conta com apoio do Conselho, pois, acredita, o CES dispõe de grande capilaridade nos municípios, o que facilitaria o trabalho.

Governo na palma da mão

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