A População no controle do mosquito da dengue


Mesmo que o programa de controle vetorial do município seja impecavelmente realizado, sozinho não é capaz de combater eficientemente o inseto vetor. As visitas bimestrais, pelo agente público, são insuficientes para “quebrar” o ciclo do mosquito, que pode, em alguns casos durar apenas 07 dias entre ovo e adulto. Como agravante, tem-se o auto grau de antropofilia de Aedes aegypti, tornando-o quase indissociável do intradomicílio, e portanto, dificultando o acesso do poder público, além de conferir certo caráter invasivo a metodologia proposta pelo PNCD. Portanto, é fundamental a vigilância permanente da população. Os cidadãos devem, sistematicamente, prevenir a formação de criadouros e eliminá-los quando necessário. As atitudes mais importantes são: exame semanal dos possíveis criadouros (plantas, aparadores de vasos, calhas, bebedouros para animais domésticos, água de degelo de geladeira, caixa d’água, ralos, vasos em desuso, piscinas), eliminando e limpando os recipientes quando possível ou tampando-os de modo a vedar qualquer espaço para a passagem do mosquito.

Outra ação fundamental da população é a procura de um posto de saúde sempre que sentir os sintomas de dengue. Como visto, a notificação de um caso suspeito pelo sistema de vigilância do município é fundamental para desencadear as ações de contingência. 

Governo na palma da mão

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