Paciente internada há 19 dias na UTI do Hospital de Itumbiara toma banho de sol

Dalva da Silva Bezerra, de 71 anos, deixou o leito e teve a oportunidade de sentir o vento e a luz do dia. Ação melhora qualidade de vida e pode acelerar a recuperação do paciente

Dalva da Silva Bezerra, de 71 anos, com equipe da UTI do HEL durante banho de sol

Após 19 dias de internação no Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI), Dalva da Silva Bezerra, de 71 anos, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e teve a oportunidade de sentir o vento e a luz do dia durante um banho de sol, acompanhada pela equipe multiprofissional da UTI B. Esta prática contribui significativamente para a melhora da qualidade de vida do paciente.

A coordenadora de fisioterapia do HEI, Jordana Rodrigues Oliveira, comenta que durante o período de internação, o paciente perde a noção do tempo, uma situação comum em ambientes hospitalares intensivos. “O procedimento foi realizado com todo o cuidado necessário. Dalva foi preparada e acompanhada até um local seguro e confortável ao ar livre, onde pôde desfrutar da luz natural e do ambiente externo, fatores que são conhecidos por promoverem benefícios à saúde física e mental dos pacientes”, disse.

Integrar o banho de sol como parte do plano de cuidados na UTI pode oferecer benefícios significativos tanto para a saúde física quanto mental dos pacientes, contribuindo para uma recuperação mais rápida e melhor qualidade de vida. “A exposição à luz solar é uma das maneiras mais eficazes de obter vitamina D, essencial para a saúde óssea, imunidade e função muscular. Além disso, estimula a produção de serotonina, um neurotransmissor associado ao bem-estar e à felicidade, o que é importantíssimo para pacientes que enfrentam longos períodos de hospitalização e imobilidade”, revelou Jordana.

“O paciente fica mais suscetível a aceitação das terapias, mais colaborativo e com melhora significativa do seu quadro. Inclusive, a mobilidade e a exposição ao sol podem ajudar a prevenir complicações como úlceras de pressão e infecções hospitalares, comuns em pacientes imobilizados”, afirmou a coordenadora de fisioterapia.

A ação liderada pela equipe da UTI B destaca a importância de intervenções humanizadas no tratamento de pacientes críticos, demonstrando que pequenos gestos podem fazer uma grande diferença na recuperação e bem-estar dos internados.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/HMTJ

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