Herso realiza simulação de catástrofe para aprimorar protocolos de segurança

Ação da unidade do Governo de Goiás em Santa Helena, com participação do Samu e Corpo de Bombeiros Militar, avalia atendimento de emergência a nove vítimas fictícias

Profissionais do Corpo de Bombeiros e Samu atendem “vítimas” em simulação do Herso

O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso) realizou, na semana passada, uma simulação de catástrofe, para aprimorar os protocolos de atendimento em situações críticas, especialmente em acidentes graves com múltiplas vítimas.

Coordenada pela equipe do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), a ação contou com a participação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos locais, totalizando nove vítimas participantes fictícias. A simulação representou uma colisão frontal entre uma caminhonete e um poste, resultando em uma catástrofe de nível 1, com nove vítimas envolvidas.

No exercício, foram testados os procedimentos existentes, identificando-se áreas de melhoria e oportunidades de treinamento adicional. Todos os profissionais do pronto-socorro, box, centro cirúrgico e SADT participaram da atividade, que simulou ocorrência de fratura exposta, vísceras para fora da cavidade abdominal e traumas cranianos.

Os supostos casos foram avaliados, com as condutas necessárias tomadas de acordo com os protocolos institucionais de segurança do paciente já implantados na instituição. Tudo sob registro do tempo de atendimento dos médicos especialistas, na transição entre a admissão, estabilização e a continuidade do tratamento a ser executado.

Simulações como essa desempenha papel crucial na promoção da segurança do paciente alinhada aos padrões internacionais de certificação, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA). Ao praticar e aprimorar os protocolos de atendimento em situações críticas, as equipes médicas e de emergência estão capacitadas para oferecerem uma resposta eficaz em emergências reais.

“A simulação de catástrofe é um importante treinamento para a equipe, tanto do pré-hospitalar quanto do intra-hospitalar”, definiu Etiene Carla Miranda, superintendente técnica do IPGSE, organização social que administra o Herso. “Saber atuar nessas situações com múltiplas vítimas é crucial para o prognóstico dos pacientes. Além disso, prepara a equipe para situações que não são rotinas, mas que podem acontecer a qualquer momento”, disse, ainda, ao participar da atividade.

Gestora de enfermagem do Herso, Lidiane Vieira Mota enfatizou a importância do treinamento da equipe multiprofissional para a identificação de pontos críticos e a implementação de ações de melhoria contínua. Dessa forma, o Herso reafirma o compromisso com a excelência no atendimento de emergência e a constante evolução dos protocolos.

Nathan Gabriel Cruz (texto e foto)/IPGSE

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