Crer promove palestra em alusão ao Dezembro Vermelho

Ministrada por psicóloga da Saúde estadual, iniciativa da unidade do Governo de Goiás tem como objetivo conscientizar os colaboradores sobre HIV/aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)

A campanha do Dezembro vermelho é dedicada à conscientização sobre o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Com objetivo de promover o debate do assunto entre os colaboradores, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), realizou, no semana passada, palestra de conscientização que contou com a participação de 54 profissionais da unidade de saúde do Governo de Goiás.

A palestra foi promovida pela Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio (Cipa) da unidade e ministrada pela psicóloga Daniela Afonso do Prado, que também faz parte da Coordenação de Assistências, Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids da SES-GO, incentivando a conscientização dos colaboradores sobre tais temas.

Segundo a presidente da Cipa, Karla Lorena Mendonça Campos, a comissão tem a obrigação de alertar os colaboradores sobre os riscos das infecções. “Os colaboradores estão expostos em uma área que tem risco de contaminação. É importante o alerta, para que os colaboradores não se contaminem e não contamine os seus parceiros”, afirma Karla.

Daniela Afonso pontua que, durante todo o mês de dezembro, são abertas as palestras para ações extramuros de testagem do HIV, em empresas e instituições, para divulgar que existe um teste rápido. “É um teste simples. Ele dá o resultado em 15 minutos, é confiável. Ele é gratuito nas unidades de saúde, e a questão da prevenção também, não só o preservativo. Mas nós temos a proflexia pré-exposição ao HIV, que é a Prep, um medicamento que hoje previne o HIV e ele também está disponível em algumas unidades de saúde”, explicou.

Daniela destacou a importância do tema para a sociedade. “Falando sobre o assunto, podemos acabar com estigma, porque hoje é uma doença que ainda tem muito estigma, muito preconceito, ainda leva a muitos casos de negação da própria doença, e a pessoa transmite para outras, ou até casos de suicídios. Então, assim, é uma outra bandeira que a gente levanta, que é o combate mesmo à discriminação e a essa estigmatização do vírus HIV”, disse.

Ao final do evento, os colaboradores receberam preservativos femininos e masculinos, gel lubrificantes, autotestes de HIV e fôlderes explicativos sobre prevenção combinada e como realizar o autoteste HIV.

Juliana Saran (texto e foto)/Agir

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