Heapa reforça campanha de prevenção de HIV/Aids

Último mês do ano é lembrado por ações dentro da unidade em alusão ao movimento “Dezembro Vermelho”

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), unidade do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), promoveu, no dia 1º de dezembro (sexta-feira), palestra sobre a campanha “Dezembro Vermelho”, que mobiliza o país na luta contra o vírus HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), chamando a atenção para a prevenção, a detecção, assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV. O evento aconteceu no auditório da unidade, iniciando as programações sobre o tema e reuniu cerca de 60 pessoas.

A médica urologista Luciana Macedo explicou que a melhor forma de prevenir uma IST é utilizando a camisinha, visto que em muitos casos, elas se apresentam de forma assintomática, podendo se tornar doenças graves e com sérias repercussões. “As pessoas com vida sexual ativa devem ser incentivadas para realizar consultas médicas, exames e testes rápidos, mesmo que sem sintomas específicos. Além disso, é importante usar camisinha e tratar imediatamente, quando alguma delas for identificada”, disse.

Luciana detalhou ainda a importância do uso de medicamentos para evitar a exposição às doenças. “Além do preservativo, que protege contra gravidez e ISTs, outros aliados no combate à infecção por HIV são a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia pós-exposição (PEP), medicamentos antirretrovirais disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Quem se cuida, cuida do próximo”, falou a profissional, que reforçou a importância de ter uma comunicação clara com o parceiro(a).

Atividades
Ao longo do mês, haverá a distribuição de materiais informativos para pacientes e colaboradores. Para a analista de Recursos Humanos, Gabrielly Kawany Rodrigues, a palestra foi muito informativa e necessária, “já que mesmo com tanta divulgação e acesso à informação os casos das doenças ainda crescem no cotidiano”, relatou.

Para a assistente de Recursos Humanos, Érika Oliveira, o fundamental é se prevenir. “Temos muitos recursos de prevenção às essas infecções e cabe a cada um de nós buscá-los. O que não consigo entender é a pessoa estar com todos os sintomas apresentados e não se tratar, sendo que tem como”, frisou a jovem.

Yasmine de Paiva Eliel(texto e foto)/Heapa

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