Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que o suicídio representa 1,4% de todas as mortes em todo o mundo e que, em 2012, este foi a 15ª causa de mortalidade da população geral e a segunda entre jovens de 15 a 29 anos.  Segundo a palestrante de hoje, Luene Afonso, essa estatística é alarmante e, por isso, é muito importante que o tema seja amplamente discutido. “Falar sobre suicídio é uma forma de prevenção e não um risco. Não é por abordar o assunto que você vai incentivar a pessoa, pelo contrário, conversar é um objeto de cura para reduzir a angústia e saber lidar com o problema”, afirmou a psicóloga.

O sofrimento psicológico no pós parto também foi debatido pela profissional com o intuito de orientar os colaboradores sobre como ajudar pacientes que eventualmente demonstrem algum sintoma, já que o suicídio está entre os três principais fatores nas taxas de mortalidade materna. “Ser mãe é completamente distinto de uma mãe para a outra, é preciso saber ouvir o que ela tem dizer para entender o que pode estar passando pela cabeça dela. Em geral, as pessoas são sinais de seus pensamento suicidas”, advertiu Luene.

Para a diretora operacional da MNSL, Ana Maria Caribé da S. Mello, os dois dias de debate sobre suicídio foram muito proveitosos e despertaram nos colaboradores aquilo que é o slogan da campanha em 2017, ‘Falar é a melhor solução’. “Com esse evento demos ênfase à valorização da vida, e tem algo mais importante? Foi um sucesso”, destacou a diretora.