Governo do Estado forma metade dos médicos em Goiás

Os hospitais públicos da rede própria do Estado de Goiás tornaram-se hoje, os principais polos de formação de médicos residentes goianos.

Os hospitais públicos da rede própria do Estado de Goiás tornaram-se hoje, os principais polos de formação de médicos residentes goianos. Somente em 2017, estão sendo ofertadas 155 vagas para o primeiro ano de residências médicas, em 36 especialidades, nas unidades da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). O Estado é responsável pelo financiamento de 42% dessas bolsas, e o Ministério da Saúde pelos demais recursos. O custeio mensal em Ensino e Pesquisa nas Unidades Hospitalares da SES-GO, no ano de 2017, é de R$ 1.064.700,39.

Além de médicos, funcionam nos hospitais do Estado, as residências multiprofissionais. Em 2017, foram 69 vagas voltadas para profissionais de terapia ocupacional, odontologia, biomedicina, serviço social, psicologia, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, farmácia e enfermagem.

“O estado tem sido o maior formador de médicos e profissionais da saúde em Goiás, ao abrir e qualificar seus hospitais para receber residentes. Um investimento que fazemos para que quadros novos sejam habilitados com ética e técnica adequados para atender a população”, explica o secretário Leonardo Vilela.

Em Goiás, são oferecidas vagas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia(Huapa) e Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol).

Novos médicos

A formação de novos profissionais médicos é um dos focos da SES, que mantém uma Superintendência de Educação, Saúde e Trabalho para o SUS (SEST-SUS), estrutura que abriga a escola de Saúde Pública Cândido Santiago, o Programa de Residências Médicas e Multiprofissionais, o Centro de Pesquisas Leide das Neves e é responsável também pelos programas de estágios e pela educação continuada dos profissionais do Sistema Único de Saúde.

Esse investimento registrado nas estruturas hospitalares, bem como na ampliação dos programas de residência e na qualificação da escola de saúde pública são fundamentais para o futuro do SUS. “O governo estadual tem tido uma visão gestora em Saúde Pública, sintonizada com as necessidades atuais da população, pois todo o objetivo final é focado na garantia de que as pessoas encontrarão profissionais preparados para o atendimento”, explica o secretário, que é médico pediatra.

Pediatria do HMI

Entre as possibilidades de especialização na Medicina, a Pediatria é a segunda mais procurada pelos médicos recém-formados no Brasil, conforme atesta último estudo realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), publicado em 2015. A cada processo seletivo aberto (o que acontece uma vez por ano ), o Hospital Materno Infantil (HMI) recebe cerca de 190 inscrições para a especialidade, número considerado alto devido à quantidade de vagas. Na seleção para 2016, realizada em 2015, quando ainda havia apenas oito oportunidades disponíveis, a concorrência foi de 19 alunos por vaga. Já no último processo, realizado em novembro de 2016, quando as vagas passaram para dez, a concorrência manteve a média, com aproximadamente 20 alunos por vaga, o que significa que cerca de 50 médicos a mais se candidataram para cursar a residência. Além de Goiás, o HMI registrou a inscrição de concorrentes de vários estados do Centro-Oeste e também do Norte e Nordeste do Brasil.

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