“Você nunca perde por aprender”. Assim pensa Alaíde Nunes de Oliveira, há sete anos Agente de Combate a Endemias no bairro Sol Nascente, em Luziânia. Esta senhora de 62 anos foi uma das participantes da Oficina de Inclusão Digital. Assim como ela, outros 85 Agentes de Combate a Endemias e 82 Agentes Comunitários de Saúde tiveram a primeira aula de como acessar à internet e outros programas de informática. Todos eles atuam em bairros e zona rural da cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal.

A primeira etapa da Oficina de Inclusão Digital ocorreu no dia 28 de outubro no Instituto Federal Goiano. O trabalho é coordenado pela Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde –(SPAIS) e Universidade de Brasília (UnB) e contou com o apoio da Regional de Saúde Entorno Sul e da Prefeitura de Luziânia, representada pelo secretário de saúde, Watherson Roriz de Oliveira.

Evanilde Fernandes, superintendente da SPAIS, explica que as Oficinas de Inclusão Digital visam oferecer o conhecimento básico de informática, dando condições aos agentes comunitários de saúde e de endemias de utilizar a internet e outros recursos computacionais e manuseio da plataforma de estudo. Segundo ela, as oficinas serão realizadas em todas as Regiões de Saúde e seus respectivos municípios.

Com o desenvolvimento da Capacitação do Processo de Trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias, em parceria com a UnB, os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) diagnosticaram a dificuldade do público-alvo em desenvolver o curso em EAD devido à falta de conhecimento em informática. Assim surgiu a proposta das Oficinas Digitais.

O Curso de Capacitação faz parte do Programa Mais Saúde para Goiás e destina-se aos 8.249 ACS e aos 2.807 ACE que atuam na atenção primária à saúde dos municípios do Estado de Goiás.