Professores da rede pública são chamados para ampliar discussões sobre Meia Ponte
Professores da rede pública estadual reuniram-se em Goiânia para um seminário que teve, como proposta, discutir estratégias para levar a bacia do rio Meia Ponte para dentro das salas de aula.
A proposta do evento, que ocorreu na terça-feira (19/11), foi a de disseminar conhecimento sobre a bacia e instruir os professores sobre como inserir a temática de forma transversal no cotidiano de ensino – seja em lições de biologia, língua portuguesa, matemática, geografia ou qualquer outra disciplina. O foco é em alunos do 8º e 9º anos.
O evento foi organizado pela Secretaria de Estado de Educação em parceria com a Semad, Universidade Federal de Goiás (UFG) e Ministério Público Estadual (MPE). O gerente do Centro de Análises Ambientais e Laboratoriais da Semad (Ceamb), Ernando Soares Araújo, apresentou o programa Jovens Cientistas, já consolidado no portfólio da Secretaria de Meio Ambiente. Mas também houve discussões sobre como introduzir, junto aos alunos, o uso do MapBiomas e outras ferramentas de geoprocessamento.
Conscientização
A gerente de Educação Ambiental da Semad, Rubia Santos Corrêa, ressalta que compreender a necessidade de utilizar os recursos naturais de forma equilibrada e adotar hábitos sustentáveis são fundamentais para garantir a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida.
“Ao incentivar a interrupção de processos que degradam o meio ambiente, como a poluição da água e do solo e o desmatamento, e promover a otimização do uso dos recursos naturais, estamos contribuindo para a manutenção da biodiversidade e a preservação dos ecossistemas para as gerações futuras. É exatamente esse o objetivo dos jovens cientistas ambientais, que possibilitam aos estudantes o contato com a natureza e a oportunidade de avaliar de forma concreta o impacto das ações humanas no meio ambiente”, explica a gerente.
Rubia explica que, durante as atividades de campo promovidas pelo Governo de Goiás, os jovens têm tido a oportunidade de expandir conhecimentos sobre qualidade da água, realizando experimentos, coletando amostras e conduzindo análises físicas e químicas. “Através da identificação e quantificação de bioindicadores, os estudantes aprendem a avaliar a saúde dos rios e a identificar possíveis fontes externas de poluição que possam estar influenciando os resultados encontrados”, afirma.