Luziânia lidera exportações do ano


Goiás exportou de janeiro a outubro de 2013 mais de US$ 5,9 bilhões e tem saldo comercial superior a US$ 1,8 bilhão.

Luziânia está na liderança do ranking das exportações dos municípios goianos no acumulado de janeiro a outubro de 2013. No período, o município exportou US$ 411,724 milhões, resultado das vendas para o mercado externo de produtos como a soja, milho, óleo de soja, algodão e carnes de aves. Os compradores foram a China, Japão, Vietnã, Irã, Espanha, Taiwan, Coreia do Sul, Peru etc. Na sequência, aparecem como principais exportadores dos produtos goianos  Rio Verde, Alto Horizonte, Itumbiara, Barro Alto, Quirinópolis, Anápolis, Palmeiras de Goiás, Goiânia e Mozarlândia.

        

Alto Horizonte, que vendeu o minério sulfeto de cobre para a Índia, Espanha, China, Bulgária, Coreia do Sul e Finlândia, liderou as vendas do ano passado, mas agora aparece em terceiro lugar com vendas de US$ 366,522 milhões. Rio Verde,  segundo no ranking atual, exportou US$ 398,693 milhões, principalmente em milho, soja, resíduos do óleo de soja, carnes bovinas, farinhas de soja e de milho e óleo de soja, cujos destinos foram a China, Coreia do Sul, Japão, Taiwan (Formosa), Rússia e Holanda.

Itumbiara destacou-se com vendas de produtos extraídos da soja e do óleo de soja, couros, soja, outros açúcares de cana, álcool etílico, leticinas, milhos e outras preparações para alimentação de animais. Os principais destinos dessas mercadorias foram a China, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Hong Kong e Uruguai.

O ferroníquel, empregado na fabricação de aço inoxidável, em superligas de níquel e em outras ligas metálicas como baterias recarregáveis, é o responsável por colocar Barro Alto, localizado no Vale São Patrício, centro norte goiano, como um dos principais exportadores goianos (US$ 273 milhões). O mineral é exportado para China, Finlândia, Países Baixos (Holanda), Reino Unido, Japão, Suécia, Estados Unidos e Coreia do Sul. Quirinópolis, no sul do estado, destacou-se com a exportação de açúcar, soja e seus derivados, e milho.  O município vendeu também vestuários (maiôs e biquínis).  China, Bangladesh, França, Egito, Argélia, Tailândia, Reino Unido e Argélia, pela ordem, foram os principais mercados para esses produtos.

Palmeiras de Goiás (US$ 239 mi), Goiânia (US$ 188 mi) e Mozarlândia (US$158 mi), classificados em sétimo, oitavo e nono lugares, respectivamente, foram os maiores exportadores das carnes goianas. Elas foram enviadas para mercados como a Rússia, Chile, Itália, Hong Kong, Ucrânia, Irã, Jordânia, Egito, Argélia, Cingapura e Venezuela.

A soja representou mais de 90% das exportações de Anápolis (US$ 249 mi).   A cidade se destacou também por exportar diversos produtos manufaturados. São eles: categutes esterilizados para suturas cirúrgicas, glicerol, cápsulas de gelatinas digeríveis, sulfiram, partes para aparelhos de radiodetecção e rádiossondagem, medicamentos para fins terapêuticos, partes de aparelhos e instrumentos elétricos e mecânicos, veículos automotores e suas partes, outros medicamentos etc.  Além disso, o município foi responsável por quase 50% das importações goianas.

O secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, informa que aos poucos a balança comercial goiana vai adicionando valor aos seus produtos: “Já utilizamos muita tecnologia no agronegócio e estamos com excelente crescimento nas indústrias metalomecânica e farmacêutica. Em breve, veremos esses esforços transformando-se em mais produtos manufaturados que serão vendidos aos nossos parceiros comerciais”, afirma.


Fonte: Secretaria de Indústria e Comércio/Goiás.

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