Cresce saldo da balança comercial goiana


Ao atingir em outubro a marca de US$ 557,134 milhões, as exportações goianas do ano acumularam em US$ 5,910 bilhões. As importações do mês chegaram a US$ 332,634 milhões, elevando o total anual das compras para US$ 4,060 bilhões. Com o saldo mensal de US$ 224,500 milhões, a balança comercial goiana já acumula o maior superávit da história do comércio exterior goiano para o período, fechando os dez primeiros meses do ano com saldo de US$ 1,850 bilhão.

O secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, esclarece que, além de ter mantido as vendas no mesmo nível do ano passado, Goiás vem conseguindo aumentar o saldo comercial: “O País está sofrendo com os piores resultados dos últimos tempos em sua balança comercial. Ainda bem que o nosso Estado tem conseguido colaborar para amenizar esses efeitos negativos”, diz. No mês passado, o saldo da balança nacional ficou negativo em US$ 224 milhões, enquanto o Estado obteve superávit no mesmo valor.

Exportações
Em outubro, o complexo das carnes (bovinas, aves e suínas) foi o produto goiano mais vendido ao mercado externo representando (24,91%), seguido do milho (22,3%), soja (14,32%), ferroligas (9,55%), couros (5,54%), sulfeto de cobre (5,5%), açúcar (4,66%), ouro (4,62%), preparações alimentícias (1,83%), amianto (1,53%), algodão (1,2%), produtos químicos orgânicos, café, máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos, veículos e suas partes, produtos farmacêuticos etc. Os principais países de destinos desses produtos foram a China, Países Baixos (Holanda), Hong Kong, Índia, Irã, Coreia do Sul, Rússia, Japão, Indonésia e Egito.

Importações
No mês, os principais produtos importados foram os da linha farmacêutica; veículos automóveis, tratores e suas partes; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; adubos e fertilizantes; produtos químicos orgânicos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes; instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia etc.; plásticos e suas obras; borrachas e suas obras; móveis e mobiliários médicos-cirúrgicos. Os principais fornecedores das mercadorias foram, pela ordem, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Estados Unidos, Tailândia, China, Índia, México, Rússia, Espanha.

Goiás x Brasil
Apesar de as exportações brasileiras e goianas estarem no mesmo patamar do ano passado (a primeira caiu 0,93% e a segunda 1,51%), Goiás demonstra melhor desempenho no saldo comercial. O saldo brasileiro do ano está deficitário em US$ 1,832 bilhão, ao passo que a balança goiana apresenta superávit de US$ 1,850 bilhão.

A diferença é fruto do aumento de 14,59% nas importações brasileiras contra a queda de 25% nas compras goianas. “Com o dólar apreciado, os produtos importados ficam mais caros e acabam prejudicando as importações. Mas a valorização do dólar ante ao real pode também colocar os nossos produtos menos competitivos no mercado internacional”, avalia o secretário.

Mais informações: (62) 3201-5503 /5504

Fonte: Goiás Notícias

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