Perguntas e respostas frequentes: Centro de Referência Estadual da Igualdade (CREI)
O que é o CREI? Quais suas ações?
O Centro de Referência Estadual da Igualdade (CREI) é uma unidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social com competência para o enfrentamento de qualquer forma de violência de gênero, racismo, combate a homofobia e tráfico de pessoas, por meio de atendimentos da equipe multidisciplinar.
Tem como principio básico o respeito à dignidade da pessoa humana, visando a superação das desigualdades, combate à discriminação e promoção dos direitos do cidadão.
Seu objetivo principal é prestar orientação, acolhimento e acompanhamento psicológico, social, jurídico, às mulheres em situação de violência, no sentido de fortalecer sua autoestima e possibilitar que essas mulheres se tornem protagonistas de seus próprios direitos, ampliando seu nível de entendimento sobre as relações de gênero.
O que pode ser considerado violência contra a mulher?
Quando se fala em violência contra a mulher, presume-se agressão física. Todavia, a lei descreve outras cinco formas de violência doméstica e familiar contra a mulher além desta. São elas:
- Violência Física: Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.
- Violência Sexual: Se caracteriza quando a pessoa é forçada a manter intimidade sexual com outra pessoa, podendo ser praticada tanto por um conhecido (marido, colega de trabalho, parente e etc…) como por um desconhecido. A pessoa é obrigada a manter contato sexual, físico ou verbal com o uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça, ou qualquer outro meio que anule ou limite a vontade pessoal.
- Violência Psicológica: Caracterizada quando é cessado ao indivíduo seus direitos, tendo suas decisões, comportamentos, ações e crenças controladas por uma outra pessoa, causando assim um dano emocional. A proibição de trabalhar, estudar, sair de casa, falar com amigos e familiares e etc. também caracteriza violência psicológica. Geralmente as pessoas que sofrem esse tipo de violência tem sua autoestima diminuída ou tem a sensação de segurança atingida por agressões verbais, ameaças, insultos e humilhações.
- Violência Moral: Considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
- Violência Patrimonial: Quando a pessoa sofre a retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Fui vítima de violência doméstica. O que devo fazer?
Pode ligar no número 180, essa central é um serviço de atendimento criado com o objetivo de disponibilizar um espaço para que as mulheres possam se manifestar acerca da violência sofrida em suas diversas formas.
Este serviço não é um Disque-Denúncia, mas sim uma Central de Atendimento focado em ouvir a demanda e adotar o procedimento mais adequado para cada caso.
A vítima pode também ir à uma Delegacia Especializada no atendimento à Mulher, ou caso não tenha em seu município procurar qualquer Delegacia para registrar a queixa. Outra opção é o Ministério Público ou a Defensoria Publica do seu Município.
Onde procurar ajuda?
Central de atendimento à mulher – 180
Funciona 24 h por dia, todos os dias da semana
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – Anicuns
Telefone: (64) 3564 1230
Avenida Marechal Deodoro, nº 606 – Centro
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – Cachoeira Alta
Telefone: (64) 3654 1570
Rua Coronel Seabra, nº 80 – Centro
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – Cavalcante
Telefone: (62) 3494 1298
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – Itapuranga
Telefone: (62) 3312 1105
Rua Pedro Sifuentes Machado, nº415, Centro
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – Minaçu
Telefone: (62) 3379 1263/1471
Avenida Tocantins, Qd. 56, Lt 9A, Centro
NEAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) – São Luís de Monte Belos
Telefone:(64) 36717300/7304
Rua Cidade de Goiás, nº 360, Centro
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Águas Lindas
Tefelone: (62) 3275-3026/ 3275 9979
Jd. Nova Goiânia – GO-403, Senador Canedo
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Anápolis
Telefone: (62) 3328-2747/ 273
Rua 10, nº 257, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Aparecida de Goiânia
Telefone: (62) 3201-2642/2644/2645
Rua Luiz XV, Qd. 17, Lt. 01-A, Parque Real.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Caldas Novas
Telefone: (64) 3454-6640/6631/6634/6600
Alameda do Contorno, s/nº, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Catalão
Telefone: (64) 3441-1604
Rua Araguaia, nº 08, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Formosa
Telefone: (61) 3642-4102
Rua Miguel da Silva, s/nº, Setor Parque Lavuna II.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Goianésia
Telefone: (62) 3353-4821/7951
Rua 26, nº 349, Bairro Castilho.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Itumbiara
Telefone: (64) 3404-7711/3431-6758
Rua Ladário Cardoso de Paula, nº 114, Afonso Pena.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Jataí
Telefone: (64) 3632-0701/0704
Rua Dr. Flavinho, nº 200, Setor Central.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Luziânia
Telefone: (61) 3621-4490
Rua Florentino Chaves, nº175, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Mineiros
Telefone: (64) 3661-5729
8ª Avenida Qd. K Lt. 03, Setor Costa Nery.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Novo Gama
Telefone: (61) 3614-2784/3468
Área Especial, s/nº, Qd. 16, Lunabel 3-A.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Planaltina
Telefone: (61) 3637-1145/4591
Qd. 179. Lt 01, St. São Francisco, Bairro Landia.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Porangatu
Telefone: (62) 3362-5903
Rua 4, Qd. 4, Lt. 7/15, Vila Vera Lúcia.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Rio Verde
Telefone: (64) 3620-0950/0953
Rua 16 nº 76, Bairro Popular.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Santo Antônio do Descoberto
Telefone: (61) 3626-0421/0289
Área Especial, Qd. 21 Parque Santo Antônio.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Senador Canedo
Telefone: (62) 3201 2426/2428
Km 09, GO403, Cond. Industrial Jardim Nova Goiânia.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Trindade
Telefone: (62) 3201-7202/ 7203/ 3505-7539
Av. Manoel Monteiro, nº 1223, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Uruaçu
Telefone: (62) 3357-2577/ 1020/ 2477
Av. Rio Branco, nº 10, Bairro São Vicente
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – Valparaíso
Telefone: (61) 3669-1668
Praça dos Amores 1° Etapa – Val Paraíso I.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – 1ª Goiânia – região CENTRAL
Telefone: (62) 3201-2818
Rua 24, Qd 49, Lt 27, nº203, Centro.
DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) – 2ª Goiânia – região NOROESTE
Telefone: (62) 3201 6344/ 6332/ 6331
Av. do Povo com Rua E, Qd. 10, Lt. 101, Praça Ayrton Senna, Jardim Curitiba II.
CREI (Centro de Referência Estadual da Igualdade) – Goiânia – GO
Telefone: (62) 3201-7489
Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, 332, bloco D, térreo – Setor Central
O que é Grupo Reflexivo para Autores de Violência Doméstica?
É um modelo de intervenção grupal que tem por objetivo provocar a desconstrução e a mudança dos padrões naturalizados de gênero, violência de gênero e masculinidade. Nos grupos reflexivos espera-se, por um lado, destacar e desconstruir a ideologia patriarcal/machista e, por outro, apresentar e possibilitar a construção, individual e coletiva, de processos de socialização que tem como referência a equidade de gênero e a formação de novas masculinidades.
Eles são de estruturação fechada, compostos, cada um por no máximo 20 participantes que freqüentarão em média 10 encontros semanais ou quinzenais ininterruptos ao longo de mais ou menos três meses.
O trabalho com os Grupos é realizado por equipe técnica multidisciplinar, especialmente capacitada para o Projeto (Assistente Social, Psicóloga, Advogado, Professora Universitária e estagiários destas áreas profissionais).
Esses homens que participam do grupo são na maioria encaminhados pelos Juizados Especiais, mas podem também chegar de forma espontânea, encaminhados por serviços de saúde, serviços de atenção à mulher – incluindo as DEAMs-, serviços de assistência social e projetos sociais, ou até mesmo por indicações de outros homens que já frequentaram o grupo.
O que é homofobia?
Consiste na intolerância, discriminação ou qualquer manifestação de repúdio à homossexualidade e à homoafetividade.
Fui vítima de homofobia. O que devo fazer?
r à uma unidade da Polícia Civil para registrar o fato ocorrido, procurar o Centro de Referência Estadual de Igualdade (CREI), que funciona no espaço físico da Secretaria de Desenvolvimento Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, 332, bloco D – Centro, Goiânia / GO), bem como ir ao Núcleo Especializado de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de Goiás (NUDH-DPE/GO).
O que é racismo?
Consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos.
Fui vítima de racismo. O que devo fazer?
Ir à uma unidade da Polícia Civil para registrar o fato ocorrido, procurar o Centro de Referência Estadual de Igualdade (CREI), que funciona no espaço físico da Secretaria de Desenvolvimento Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, 332, bloco D – Centro, Goiânia / GO), bem como ir ao Núcleo Especializado de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de Goiás (NUDH-DPE/GO).
Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado – Governo de Goiás