Siga Bebê

[last_news categoria_select=”siga-bebe”][card_default][/card_default]O programa faz parte do Goiás mais Competitivo e pretende reduzir para 10,6 o índice de mortalidade infantil no estado

Reduzir a mortalidade infantil no primeiro ano de vida. Este é um dos principais desafios da Secretaria do Estado da Saúde (SES-GO) como participante do Programa Goiás Mais Competitivo.

O GMC consiste em um projeto de desenvolvimento de competitividade e melhoria de gestão pública do Estado para garantir melhor qualidade de vida para o cidadão goiano. Além do setor Saúde, investirá nas áreas de segurança, habitação, educação, saneamento, sustentabilidade, assistência social, infraestrutura urbana e de convívio social.

A SES-GO tem duas prioridades: a redução da taxa de mortalidade infantil e a ampliação do acesso à atenção básica no Estado.

A meta de redução da mortalidade infantil é de 13,86 óbitos para cada mil nascidos vivos, em 2014, para 10,56 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2018. Hoje, Goiás ocupa o 12º lugar no ranking nacional, com base no diagnóstico situacional do Estado. Este programa recebe o nome de Siga Bebê, coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde em parceria com a Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais).

Sobre a ampliação do acesso à atenção básica em Goiás, o Mais Saúde para Goiás, o objetivo da SES é ampliar de 69,16% em 2014 para 84% em 2018 o percentual da população atendida por equipes de Saúde da Família. Esses profissionais prestam ações de saúde, em âmbito individual e coletivo, relacionadas à promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e promoção da atenção integral. Goiás ocupa hoje a 22ª posição no Brasil.

O secretário Leonardo Vilela afirma que com a redução da taxa de mortalidade infantil o governo de Goiás estará contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ele disse que esses desafios englobam não só o governo do Estado, mas também os municípios. “É por meio da pactuação com as administrações municipais que esperamos chegar em 2018 com indicadores muito melhores do que os que temos atualmente.”

Leonardo também afirma que a junção dos dois programas – o Siga Bebê e o Mais Saúde para Goiás – são complementares. “Com a melhoria da rede básica, vamos ampliar o acesso da população aos serviços de saúde, propiciando assim um atendimento de qualidade a gestante e ao bebê, contribuindo para a redução das taxas de mortalidade infantil”, diz o secretário.

O SIGA BEBÊ

A taxa de mortalidade infantil é definida como o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos. Dados do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) indicam que o índice de mortalidade infantil mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Esses números estão em constante declínio, visto que, há 20 anos, o número de mortes de crianças com menos de 1 ano de idade era de 65 para a mesma quantidade de nascidas vivas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice considerado aceitável é de 10 mortes para cada mil nascimentos.

O Brasil segue a mesma tendência e em 2013 o índice foi de 13,4. O Estado de Goiás apresentou esse cenário de declínio, porém, entre o período de 2010 e 2012, contrariando as tendências mundial e nacional, notou-se o aumento da mesma.

Em 2003, Goiás ocupava a 6ª posição no ranking estadual de mortalidade infantil, caindo para a 12ª em 2013, com 13,86 óbitos por mil nascidos vivos, ficando abaixo de Unidades Federadas, como: Santa Catarina (10,46), Rio Grande do Sul (10,57), Paraná (10,96), entre outras.

Estudos epidemiológicos realizados pela SES-GO demonstram que, entre os 246 municípios goianos, 30 são responsáveis por aproximadamente 76% do total de

óbitos infantis no Estado, sendo eles: Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bom Jesus de Goiás, Caldas Novas, Campos Belos, Catalão, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Goianira, Inhumas, Itaberaí, Itapuranga, Itumbiara, Jaraguá, Jataí, Luziânia, Mineiros, Novo Gama, Planaltina, Posse, Rio

Verde, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Senador Canedo, Trindade e Valparaíso de Goiás.

Diante deste quadro, o GMC estabeleceu como meta a redução da mortalidade infantil. Assim surgiu o Siga Bebê, com o intuito de reduzir a mortalidade infantil nos 246 municípios goianos, passando de 13,9 para 10,6 óbitos por mil nascidos vivos até 2018. Como prioridade, as ações ocorrerão nos 30 municípios com maior percentual de óbitos infantis.

A Superintendente de Vigilância em Saúde, Maria Cecília Brito, explica que em cada um dos 30 municípios prioritários será definida uma unidade básica de saúde de referência para o projeto. Essa unidade será equipada e qualificada. A partir daí, com as grávidas identificadas e com perfil traçado, será possível agregar as demais estratégias de fortalecimento das mães e famílias. “Elaboramos quatro projetos que propõem fazer todo o acompanhamento da vida do bebê, desde a gestação”, afirma Maria Cecília. Esses programas incluem: o cuidado do bebê (assistência às mulheres no pré-natal, parto e puerpério e ao recém-nascido), vigilância do óbito infantil, bebê saudável (orientação de amamentação, vacinas, promoção de cursos de geração de renda para gestantes e familiares etc) e “Goiás Contra o Aedes” (que atua para eliminar o mosquito vetor que transmite doenças perigosas para mães e bebes como dengue e zika).[acordiao title_acordeao=”Projetos”][acordiao_item title_section_acordiao=”Cuidado do Bebê”]Promover a atenção integral às mulheres desde o planejamento sexual e reprodutivo, a assistência ao pré-natal, o parto, o puerpério e ao recém-nascido, bem como monitorar o crescimento e o desenvolvimento das crianças menores de 1 ano de idade, reduzindo a mortalidade materna e infantil no Estado de Goiás.

– Portaria 153/2017 – SES/GO – que trata sobre a instrução processual das transferências de recursos na modalidade fundo a fundo.[/acordiao_item][acordiao_item title_section_acordiao=”Prevenção do Óbito Infantil”]Formar uma Rede Estadual de Núcleos de Vigilância do Óbito, capaz de notificar e vigiar óbitos, intervir nos riscos e promover melhorias.[/acordiao_item][acordiao_item title_section_acordiao=”Bebê Saudável”]Objetivo: Fortalecer as competências familiares e municipais na atenção integral à criança menor de 1 ano de idade e pactuar responsabilidades com as instituições parceiras, para garantir o direito da criança.[/acordiao_item][acordiao_item title_section_acordiao=”Goiás contra o Aedes, a Microcefalia e outras Malformações Congênitas”]Monitorar a situação epidemiológica das infecções transmitidas pelo Aedes aegypti e outras doenças, e garantir o diagnóstico e o tratamento precoce para as doenças congênitas, envolvendo gestantes e recém-nascidos.[/acordiao_item][/acordiao][acordiao title_acordeao=”Normas Técnicas”][acordiao_item title_section_acordiao=”Decreto 8.731, de 23 de agosto instituindo o Programa Goiás Mais Competitivo”]Clique aqui para ver ler o decreto[/acordiao_item][acordiao_item title_section_acordiao=”Portaria nº 451 de 2 de junho de 2016, criando o grupo condutor dos Programas Siga Bebê e Mais Saúde para Goiás”]Clique aqui para ler a portaria.[/acordiao_item][acordiao_item title_section_acordiao=”Portaria nº 153/2017 – Trata sobre a instrução processual das transferências de recursos na modalidade fundo a fundo”]Clique aqui para ler a portaria[/acordiao_item][/acordiao][acordiao title_acordeao=”Apresentação”][acordiao_item title_section_acordiao=”Desafios da Saúde”]Clique aqui para baixar a apresentação.[/acordiao_item][/acordiao]

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