SES participa da primeira etapa do projeto Inovação Aberta

Secretarias do Governo de Goiás e empresas de tecnologia iniciam etapa de apresentação de protótipos no programa GovTec, liderado pela Secti, por meio do HuB Goiás

Representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e de startups de todo o Brasil se reuniram, nesta quinta-feira (07/12), no Hub Goiás, na apresentação da primeira etapa do projeto de Inovação Aberta do programa GovTech, iniciada em agosto, pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Secti). Um total de 86 projetos, das diversas pastas do Governo de Goiás, foram submetidas ao programa, e o encontro marca o detalhamento da fase de desenvolvimento de protótipos de soluções ao Inovação Aberta.

“A SES trouxe ao Hub cinco desafios, tanto para melhorias de gestão de vigilância em saúde como de evolução assistencial, e três foram selecionados”, explica o subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da pasta, Luciano Moura. Dentre eles, estão propostas para ajudar tanto profissionais de saúde de todo o Estado como a população no combate à dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes agypti, causador da dengue, zika e chinkungunya.

Um dos desafios é o maior controle da qualidade na assistência dos casos de dengue, evitando casos graves. “Nossa expectativa é disponibilizar ferramentas acessíveis para melhorar a identificação de sintomas ao cidadão, informando unidades de saúde próximas e quais providências que ele deve tomar para buscar tratamento da dengue”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, também presente na apresentação dos protótipos pelas startups habilitadas, com gerente de Inovação Tecnológica, Carlos Tibiriçá, e demais técnicos SES-GO.

Outra ferramenta que será oferecida pelo Estado a todos os municípios será voltada para o profissional de saúde. Essa permitir que esse profissional saiba, com ajuda da tecnologia, todos os protocolos que deve seguir no atendimento do paciente, uma vez que vários fatores, como comorbidades, interferem na evolução satisfatória dos quadros. Outro sistema será de predição, voltado aos gestores, que poderá, por meio da inteligência artificial, emitir alertas sobre o risco iminente de uma alta infestação de doença em determinado local. Isso vai ajudar na resposta rápida das intervenções.

Também apresentada no evento está uma ferramenta focada na eficiência da gestão de processos e estruturas de saúde, de modo a facilitar o acesso do cidadão aos serviços de saúde, mais perto de sua casa. O aplicativo também vai auxiliar no monitoramento dos dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, para melhor a qualificação das informações. Segundo o cronograma conjunto de trabalho entre as equipes, os protótipos devem ser concluídos até maio do ano que vem.

Iara Lourenço (texto e foto)/Comunicação Setorial

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