Servidores da SES participam de jogo para refletir sobre as transformações no cenário econômico do século XXI

Com o objetivo de refletir sobre como conduzir organizações para a nova economia deste início de século – colaborativa, digital, inclusiva e regenerativa, o escritor e cofundador da EloGroup, Leandro Jesus, criou o o jogo “Explorers Game”, um jogo corporativo elaborado a partir do livro “Exploradores de um mundo em transformação: conduzindo organizações na travessia para uma nova era”, escrito por ele e colaboradores e lançado em 2017. Profissionais do mundo corporativo tradicional e/ou que estão buscando empreender seus negócios são o público-alvo do jogo, que vem sendo aplicado em instituições públicas e privadas, por membros da rede “Explorers” formada por Jesus e coautores do livro.

Na segunda-feira (24/09), o jogo foi aplicado na SES sob facilitação da servidora Maria Hermínia Nogueira, com o apoio de Marcelo Lima, gerente do Escritório de Processos da Segplan (Geproc/Segplan) e Alisson Morais Sete, coordenador na gerência de Planejamento da SES, todos pertencentes ao coletivo em rede. Os jogadores dessa rodada foram os membros do Escritório de Transformação da SES (ETG), o gerente do Conecta SUS, Jean Pierre Pereira, e o diretor administrativo do Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CEMAC), Mauro Marques, num total de 11 servidores, divididos em dois tabuleiros.

No jogo, os participantes são convidados a uma navegação, com capacidade de manobra (limitada e variável, em função do número de jogadores), e direito a diário de bordo, dados, âncoras, cartas de transformação bússolas, sorte ou revés e ataque pirata. Cada um fica responsável por uma embarcação (segmento econômico) e o objetivo é remover âncoras – tais como processos rígidos, hierarquia e centralização de poder, escassez de informações, liderança egocêntrica, produtos e serviços sem sentido, resistência ao desconhecido, dentre outras – para alcançar o tesouro na nova economia. Ao final, as regras e os desafios que surgem ao longo da navegação levam os jogadores a uma série de reflexões sobre como as pessoas e as organizações devem se posicionar para chegar à economia do século XXI, com características como colaboração, inclusão digital, acesso e interesse coletivo.

Como conclusão, os servidores da SES puderam trocar as experiências vividas em cada tabuleiro do jogo e viram, nos exemplos das âncoras, muitos dos desafios que enfrentam no seu trabalho. Para eles, muitas vezes o serviço público tem recursos, os servidores propõem ideias inovadoras, mas são barrados por outras questões, como burocracia e falta de interesse. Independente se a organização é pública ou privada, segundo os jogadores da SES, os obstáculos são semelhantes.

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