Referência em parto humanizado, HEF incentiva amamentação, também no Agosto Dourado

Equipe da unidade do Governo de Goiás em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, está preparada para acolher e orientar as mães logo após o parto, seja na cesárea ou no parto natural

Profissionais do HEF estão aptos a proporcionar experiência acolhedora para mães no parto e pós-parto

O Agosto Dourado é dedicado ao incentivo da amamentação. Não apenas neste mês, mas durante todo o ano, o Hospital Estadual de Formosa (HEF) promove o aleitamento como pilar fundamental da saúde materno-infantil. Com um centro obstétrico moderno e estruturado, o HEF ferece atendimento de qualidade, bem como promove práticas de parto que considerem as necessidades individuais, garantindo uma experiência positiva e saudável para mães e bebês.

A unidade do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federal é referência no atendimento humanizado, com equipe capacitada para fornecer suporte emocional e informações sobre a importância do aleitamento materno. Na unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), profissionais especializados estão aptos a proporcionar uma experiência acolhedora para as mães durante todo o processo de parto e pós-parto.

A diretora do HEF, Ana Brito, enfatiza a importância do Agosto Dourado. “Proteger a amamentação é uma responsabilidade de todos. A equipe  do centro obstétrico é capacitada para oferecer todo o suporte em todas as etapas do parto. Além disso, fornecemos às famílias o primeiro apoio nessa jornada, educando as mães sobre a importância do aleitamento materno e oferecendo um atendimento humanizado para a população de Formosa e região", ressalta.

Rede de apoio
Para Keylla Oliveira, uma das pacientes que se recuperam do parto no Alojamento Conjunto (Alcon), a rede de apoio tem feito toda a diferença. Sua primeira experiência com amamentação não foi tão positiva, mas a mãe de segunda viagem está esperançosa para essa nova oportunidade.

“Durante a amamentação do meu primeiro filho, meu leite secou com cinco meses. Acredito que o desgaste e a agitação do dia a dia contribuíram para esse problema, o que foi muito triste para mim. Mas agora, com minha filha, tenho conseguido amamentar muito bem. A equipe do hospital tem me acompanhado de perto, e também tenho o amparo da família. A conexão que a gente tem com o bebê na amamentação é inexplicável, e a rede de apoio faz a diferença”, afirma.

O papel principal da família é fornecer suporte emocional. Mas, frequentemente, são criados, por meio do senso comum, alguns mitos sobre amamentação. Um dos principais é a ideia de que o leite da mãe é fraco e não suficiente para alimentar o bebê.

Alessandra Souza, pediatra do HEF, explica que a influência externa é determinante na jornada de amamentação. “A importância da rede de apoio está em fazer a mãe entender que ela é capaz de amamentar e que esse processo é importante para que a criança se desenvolva e receba todos esses benefícios e nutrientes. A produção do leite está diretamente ligada à parte emocional”, explica a doutora.

Amamentação humanizada
O HEF adota o sistema Alcon que, segundo diretrizes do Ministério da Saúde, é considerado como facilitador ao início da amamentação. Nesse alojamento ficam as mães e os bebês que têm baixo risco, acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Para a pediatra do HEF, o Alcon coopera para que o início da amamentação seja mais tranquilo.

”O contato e a permanência da mãe com o recém-nascido trazem muitos benefícios para a amamentação. Essa conexão ajuda na questão emocional e, consequentemente, na amamentação. No HEF, elas são orientadas sobre amamentação, fases do leite e são incentivadas. Além disso, o contato com outras mães que estão passando pelo mesmo processo faz toda a diferença, pois a interação contribui significativamente para a produção de leite”, declara a dra. Alessandra.

A equipe do HEF se dedica com um cuidado especial para com as mães que passam pela unidade. Mariana Granado, coordenadora do centro obstétrico enfatiza que, mais do que nutrir, a amamentação conecta a mãe a esse bebê que acabou de chegar.

“Mas amamentar, apesar de ser algo natural, precisa ser aprendido. Pensando nisso, toda nossa equipe é preparada para acolher e orientar as mães logo após o parto, seja na cesárea ou no parto natural. O primeiro contato entre mãe e bebê é seguido de instruções, a fim de tirar todas as dúvidas”, conta Mariana.

Para marcar o mês de agosto, estão previstas algumas ações para incentivar gestantes e mães puérperas ao aleitamento. A expectativa da equipe do HEF é alcançar o máximo de mães com informação e acolhimento.

Fernanda Bueno (texto e foto) /Imed

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