NOTA INFORMATIVA – Descontinuidade do Mapa de Risco como ferramenta de avaliação da pandemia

Importante nas ondas anteriores, sistema de avaliação já não é mais a melhor medida para traduzir a realidade epidemiológica no território goiano

Avanço da vacinação contra a Covid-19 em Goiás foi decisivo para descontinuar o Mapa de Risco

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que, a partir desta sexta-feira (04/02), o uso do Mapa de Risco para avaliação da pandemia de Covid-19 será descontinuado. No atual momento, a ferramenta não é a melhor medida para traduzir a realidade epidemiológica no território goiano. A decisão considera o avanço da vacinação e o perfil da variante do vírus que está em circulação.

Nas ondas anteriores, o Mapa de Risco foi importante para avaliação da situação e auxílio na tomada de decisões, visto que ainda não estavam disponíveis medidas mais efetivas de controle da doença, como as vacinas. Porém já é claro que a imunização é a melhor estratégia para redução de internações, casos graves e óbitos pela Covid-19 e que medidas não farmacológicas devem ser aplicadas e dosadas de acordo com o cenário.

Além disso, a variante que está predominantemente em circulação no momento atual apresenta características diferentes das demais, como a alta transmissibilidade, o que gera um número explosivo de novos casos em um curto período de tempo, exigindo controle dos contaminados e rastreamento de seus contatos para quebra da cadeia de transmissão.

No momento, a SES-GO acredita que o controle rigoroso para acesso a locais fechados, com apresentação de comprovante de vacinação, teste com resultado negativo, uso de máscara e higienização das mãos são as medidas mais efetivas para o enfrentamento à pandemia.

A partir dessas considerações, a pasta trabalha na atualização da nota técnica que dispõe de recomendações gerais sobre medidas sanitárias que poderão ser seguidas pelos municípios. O documento considera o cenário atual da cobertura vacinal no Estado, além da redução da gravidade das internações e da taxa de letalidade da doença, apesar do número elevado de casos neste momento. Estas recomendações e estratégias podem e devem ser alteradas de acordo com o cenário epidemiológico e evidências apresentados.

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

 

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo