MNSL realiza mesa redonda para debate sobre direitos da mulher

Em celebração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, marcado no calendário em 10 de dezembro, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) realizou na manhã desta segunda-feira (18 de dezembro), no auditório da unidade, uma mesa redonda com debate sobre “Direitos Humanos das mulheres”.

Em celebração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, marcado no calendário em 10 de dezembro, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) realizou na manhã desta segunda-feira (18 de dezembro), no auditório da unidade, uma mesa redonda com debate sobre “Direitos Humanos das mulheres”. A discussão foi liderada pela juíza de direito e membro da coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Goiás, Liliana Bittencourt; pela assistente social Lourdes Maria; e pela médica sanitarista e gerente médica da MNSL, Maria Izabela Rios; e foi mediada pelo advogado e analista de Qualidade, Igor Bezerra. Na oportunidade, convidados, colaboradores, pacientes e acompanhantes discutiram sobre violência contra a mulher, delegacias especializadas e Lei Maria da Penha.

A assistente social Lourdes Maria destacou o papel da mulher na sociedade. “Muitas mulheres que são mães, não ocupam apenas esta função, grande parte trabalha fora, cuida da casa, contribui para a sociedade e muitas vezes não é reconhecida como deveria, diferentemente do que acontece com os homens”, pontuou. Sobre esta disparidade, o analista da Qualidade, Igor Bezerra, citou pesquisa que aponta que cerca de 23,65% das mulheres ganham menos do que os homens e apenas 13% ocupam as câmaras municipais em Goiás. “Apesar dos avanços, as mulheres ainda têm muito a conquistar, principalmente sobre os seus direitos”, opinou.

Para a juíza Liliana Bittencourt, o encontro foi muito produtivo. “Foi uma ótima oportunidade para falar sobre o tema de forma simplificada, com o objetivo de que seja útil na aplicação direta na vida das pessoas”, concluiu. A médica  Maria Izabela concordou. “Nunca é demais falarmos sobre os direitos humanos das mulheres, porque ainda temos um longo caminho pela frente. Tratamos aqui sobre violência doméstica e pelos relatos do público pude perceber o quanto esse assunto mexe com as pessoas, por isso devemos sempre debatê-lo”, disse.

 

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