Ministério da Saúde Lança software de monitoramento do Aedes baseado em sistema da SES-GO

Em solenidade no Palácio do Planalto, Salão Leste, Brasília, o presidente da República Michel Temer e o Ministro da Saúde, Gilberto Occhi lançaram, no dia 12.12, o Sistema Integrado de Controle de Vetores (SIVector). O novo software, elaborado a partir do modelo goiano SIMAZ, permitirá, por georreferenciamento nacional, conhecer com detalhes a situação epidemiológica e entomológica (infestação do mosquito aedes aegypti e aedes albopictus) de cada estado brasileiro.

Em discurso, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, elogiou o novo sistema: “Com esse avanço tecnológico e com essa capacidade de resposta teremos como agir mais rápido com relação às doenças transmitidas pelo aedes. Porque hoje fazemos a pesquisa em alguns meses do ano. Mas com o novo software teremos o monitoramento diário”, disse Occhi sobre o SIVector.

Na ocasião, também foram apresentados os dados nacionais do Levantamento Rápido de índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa).

A solenidade contou com a presença do secretário Estadual de Saúde, Leonardo Vilela, que acompanhou de perto a criação do Sistema Integrado de Monitoramento do Aedes Zero (SIMAZ), do Estado de Goiás, que foi modelo para a implantação do sistema nacional.

O software (SIMAZ) foi desenvolvido pela gerência de Tecnologia de Informação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e será ampliado para todo país, pelo Ministério da Saúde.

O SIMAZ registra os casos de dengue no estado, monitora as visitações domiciliares e os bloqueios dos focos realizados. Ele permite o bloqueio georreferenciado. Os dados lançados neste sistema alimentam o Boletim da Dengue da SES-GO de forma dinâmica e também produzem o mapa georreferenciado das quadras visitadas.

Veículos

Foram entregues na solenidade veículos tipo caminhonete para auxiliar no combate ao aedes, transporte de agentes de endemias, equipamentos de fumacê e equipes para visitas domiciliares.

São 240 para a região Centro-Oeste; 155 para a região Sudeste; 280 para o Nordeste; 230 para o Norte; e 95 para o Sul. O critério para definição dos estados e regiões foi epidemiológico e entomológico (infestação do mosquito), além de concentração populacional.

Com essas caminhonetes, os estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais. O quantitativo se soma às 375 caminhonetes adquiridas no início deste ano e já distribuídas para 26 estados do país.

Mosquito

O combate a doenças como dengue, zika, febre amarela e chikungunya são de grande relevância no país por fazerem vítimas fatais, e enfermar um grupo importante da população brasileira.

O Brasil é um país endêmico para a doença. A dengue é uma doença febril aguda causada por vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

A necessidade de mobilização nacional para evitar a proliferação do mosquito é premente visto que o desenvolvimento do vetor nos criadouros acontece no acúmulo de água parada. É necessário alertar a população para que adote medidas preventivas contra o mosquito como:

-Manter caixas d’água, tonéis, barris e outros reservatórios de água fechados

-Lavar os reservatórios de água semanalmente

-Colocar areia em vasos de planta ou cacos de vidro

-Não deixar água acumulada na laje ou nas calhas

-Cuidado com a água de piscinas e de fontes

-Eletrodomésticos também podem acumular água – Fique atento às bandejas da geladeira ou do ar condicionado. Elas também devem ser bem limpas com sabão e bucha

-Armazenar e descartar o lixo de forma apropriada – Mantenha garrafas de cabeça para baixo, coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha tanto os sacos quanto as lixeiras bem fechados longe do alcance de animais. É primordial armazenar pneus em locais cobertos.

Foto: Ministério da Saúde

Governo na palma da mão

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