IGH convoca interessados em participar de pesquisa sobre zika

A organização social Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável em Goiás pela gestão do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), do Hospital Materno Infantil (HMI) e da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), torna público a chamada para interessados em integrar o projeto de pesquisa cientifica e tecnológica voltado para investigação de “Estratégias de Prevenção e Diagnóstico das Arboviroses no Brasil (zika, chikungunya e dengue)”. A participação deve ser confirmada até o dia 26 de fevereiro, prazo final de submissão on line da Chamada Pública MCTI/CNPq nº 01/2016. O projeto será realizado por meio do Centro de Pesquisa Tecnológica e Inovação do IGH (CPTI).

Os interessados precisam atualizar o currículo lattes na plataforma do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e enviar o número de inscrição para o CPTI, acompanhado de carta de interesse em participar do projeto de pesquisa. O CPTI busca identificar pesquisadores com experiência na investigação de arboviroses e epidemias entre os colaboradores do IGH.

Devido a gravidade e prioridade do tema, a equipe do CPTI também está cadastrando currículos de pessoas que queiram compor projetos de pesquisa científica e tecnológica, propostas de projetos e produtos que possam ser desenvolvidos pelo IGH e instituições parceiras. Para o coordenador do CPTI, o professor doutor José Cláudio Rocha, a escolha do tema do projeto se deu pelo atual momento em que o Brasil passa.

Ele lembra que diversos setores da sociedade estão sendo convocados a combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “O CPTI elegeu como prioridade a produção e difusão de conhecimento nessa área. Esse projeto é um dos primeiros passos nesse sentido”, diz José Cláudio. De acordo com ele, é fundamental melhorar as formas de contenção dessas doenças, desenvolver métodos de diagnóstico rápido da doença nos seres humanos e que “o CPTI/IGH fará parte do esforço nacional”.

Inicialmente, o projeto de pesquisa estará aberto somente aos colaboradores do IGH. No entanto, ele destaca a parceria entre a OS e universidades, como a formação de uma equipe de pesquisadores vinculados ao Instituto e à Universidade do Estado da Bahia (UNEB). “A proposta é universalizar a participação do público interno. Existem também questões institucionais que precisam ser respeitadas, por este motivo é que estamos pedindo cartas de adesão ao projeto”, destaca. O coordenador explica que, com a formação de equipes multidisciplinares e multi-institucionais, cada uma desenvolve uma parte do projeto. “Para que a inovação aconteça é preciso formar o que os especialistas chamam de tríplice hélice: Setor Produtivo, Universidades e Setor Público. Nesse modelo, Centros como o CPTI cumprem um papel vital na articulação do conhecimento cientifico com o que está no setor produtivo”, conclui.

A pesquisa pretende estimular uma série de ações de extensão tecnológica para a prevenção dos mosquito Aedes Aegypti como a realização de campanhas de educação. “A informação é fundamental para superação desse problema, a tecnologia vai resolver parte do problema, mas a educação é um componente obrigatório em projetos dessa natureza”, completa José Cláudio.

Ciência, Tecnologia e Inovação – O CPTI é uma ação inovadora do IGH dentro do novo marco legal para a Ciência, Tecnologia e Inovação instituído pela Emenda Constitucional nº 85 e Lei 13.243 de 11 de janeiro de 2016, que institui o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Está também alinhado com o Plano Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação do Brasil (PNPG), que institui uma série de medidas para redução das assimetrias no Brasil em relação a informação e ao conhecimento. O CPTI ainda é uma ação voltada para a responsabilidade social do Instituto ao promover pesquisas que objetivam melhorar a condição humana.

Fonte: IGH

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