Hugo recebe material cirúrgico em escassez no mercado

Produtos foram adquiridos fora do Estado, cumprindo todas as exigências legais para emprego dos recursos públicos e para garantir o bem-estar do paciente

Médico Fabrício Leão explica à paciente Zilda Feitosa sobre procedimento, antes de entrar no centro cirúrgico

O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) recebeu, na noite de quarta-feira, 3, materiais cirúrgicos utilizados em intervenções ortopédicas que estavam em falta na unidade do Governo de Goiás. O Hugo enfrentava o mesmo problema que outras unidades, com a falta de material na indústria, o que acarretou redução de insumos para cirurgias, bem como próteses e outros equipamentos necessários para suprir as demandas. 

Como forma de resolver a situação, a direção do hospital esteve em constante conversação com órgãos de controle externo, como o Ministério Público Estadual, informando sobre a falta desses materiais, pois eram situações alheias à intenção do corpo diretivo da unidade. 

De acordo com o diretor administrativo, Luciano Fingergut, com as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) recebidas, o Hugo consegue realizar cirurgias ortopédicas e dar celeridade aos procedimentos pendentes. 

“Em janeiro de 2021, a unidade realizou cerca de 954 cirurgias eletivas e 1.830 de emergência. Apesar das dificuldades enfrentadas com a pandemia, que resultou no atraso de fornecimento de insumos e materiais cirúrgicos, o Hugo ainda conseguiu manter a média de procedimentos”, explica Luciano.

Bem-estar
Para o ortopedista e coordenador do departamento de ortopedia, Fabrício Leão, primordial é o bem-estar do paciente. “Nós partilhamos desse transtorno causado com essa situação, já que é inerente às nossas capacidades, visto que os fornecedores tiveram suas linhas de produção afetadas pela pandemia. Conseguimos adquirir o que estava em falta com outros fornecedores e já iniciaremos a atender os pacientes que tiveram seus procedimentos desmarcados”, explica.

Com o cadastramento de novas empresas fornecedoras e a normalização no fornecimento de materiais, o Hugo dá sequência às cirurgias atendendo indicadores de qualidade, o que o torna um hospital de referência no Brasil em atendimento de traumas. 

Com isso, pacientes como Zilda Feitosa Piancó, 83 anos, e Pereira Marques da Silva, 85, ambas internadas por queda da própria altura, terão cirurgias realizadas. Zilda entrou no centro cirúrgico na tarde desta quinta-feira, 4, para operar às 16 horas. Maria passará pelo procedimento na manhã desta sexta-feira, 5.

Jairo Menezes (texto e foto)/INTS

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