Hospital Estadual da Mulher promove oficina de cardiotocografia

Ação visar capacitar profissionais da enfermagem obstétrica para reconhecerem parâmetros avaliados, no intuito de buscar abordagens e condutas adequadas às boas práticas obstétricas, com segurança para mãe e o bebê

Profissionais do Hemu na capacitação sobre cardiotocografia, que avalia bem-estar do bebê

A cardiotocografia (CTG) é um exame que avalia a vitalidade fetal. Costuma ser realizado entre a 26ª e 37ª semana de gestação ou em períodos próximos ao parto. É um procedimento simples e indolor que é feito com a gestante deitada, posicionando cintos sensores ao redor do abdome que captam dados da frequência cardíaca fetal e contrações uterinas. Por meio de um registro gráfico, o profissional pode avaliar o bem-estar do bebê.

Ciente da importância do exame de cardiotocografia para o acompanhamento da gestante, principalmente em casos de alto risco, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) realizou, na segunda-feira (14/08), uma oficina de cardiotocografia.

Voltada para os profissionais da obstetrícia, Pronto-Socorro da Mulher (PSM) e Unidade de Terapia Intensiva Materna (Utim), a capacitação contou com aulas teórica e prática, ministradas pelas enfermeiras obstetras Samira Hanum e Alinne Almeida, com a participação de 25 profissionais – todos receberam certificado.

Durante a oficina, as facilitadoras abordaram os seguintes temas: introdução à vitalidade fetal, classificação da cardiotocografia, padronização do exame, gráfico cardiotocográfico, banda cardiográfica e padronização do laudo de interpretação.

Organizada pela residência de enfermagem obstétrica, a programação da oficina agradou aos participantes. Segundo a enfermeira Sílvia Angélica, a capacitação foi bastante produtiva e o exame é fundamental para as pacientes do Hemu. “É um avanço para a enfermagem contribuindo na assistência direta ao paciente com mais autonomia”, afirmou.

“A capacitação foi uma contribuição científica do programa de residência de enfermagem obstétrica, com a finalidade de atualização e qualificação profissional dos colaboradores que atuam na assistência obstétrica do Hemu. O profissional da enfermagem, além de realizar o exame de CTG, interpretará prontamente e solicitará o médico em tempo para intervenções precoces”, destacou a coordenadora do Programa de Residência de Enfermagem Obstétrica, Amanda Coelho Batista.

Marilane Correntino (texto e foto)/IGH

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