Fique alerta para evitar picadas de animais e insetos

Em 13 meses o HDT atendeu mais de 1.600 acidentes com peçonhentos

HDT é referência em acidentes com animais peçonhentos, como o escorpião

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), é referência em acidentes com ofídicos, isto é, com cobras, picadas de animais peçonhentos, escorpiônicos e insetos.

Em pouco mais de um ano a unidade atendeu 1.671 acidentes com animais peçonhentos. A maior procura foi por acidente de escorpião (652), seguido de serpentes (371), aranha (239), abelha (70), lagarta (22). Outros animais e insetos – como formigas, maribondos, arraia e taturanas – foram 151. E, 167 pacientes não souberam especificar o animal.

O que fazer?
O soro contra picadas de animais peçonhentos está disponível apenas nas unidades públicas. O HDT é referência para soroterapia de acidentes por animais peçonhentos, ofídicos e escorpiônicos na capital e nos demais municípios  de Goiás.

O médico infectologista e Coordenador das Enfermarias do HDT, Luiz Felipe Sales orienta em como reagir em casa situação. Em caso de picada por animal peçonhento, é recomendado higienizar o local com água e sabão, manter o membro afetado, se possível, elevado e procurar atendimento para que o (a) médico (a) avalie a indicação do soro. "Não é recomendado tentar matar o animal para levar ao serviço, pelo risco de novo acidente. Também não é indicado torniquete ou sucção local", pontua.

Os acidentes com cobras ou escorpiões têm uma maior incidência nas épocas de calor e chuva. "Na nossa região, principalmente de setembro a março, pelo fato de serem animais ectotérmicos , isso é, que não produzem calor de forma contínua. Eles buscam o calor, logo ficam mais expostos".

Por isso, o médico pontua que é importante evitar manusear entulhos de forma desprotegida, sempre checar as roupas, calçados e cômodos da casa com frequência. E utilizar botas protetoras ao andar em zona de mata.

O atendimento médico e a soroterapia específicos e precoces são pontos chave para evitar complicações e até o óbito.

Texto: Igor Guimarães
Foto: Freepik

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