Esquitossomose
É uma doença infecciosa parasitária causada por um trematódeo (Schistosoma mansoni), que vive na corrente sangüínea do hospedeiro definitivo, cuja evolução clínica pode variar desde formas assintomáticas até as extremamente graves Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem). Na água, estes eclodem, liberando larvas ciliadas denominadas miracídios, que infectam o hospedeiro intermediário (caramujo). Após quatro a seis semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercárias que ficam livres nas águas naturais. O contato humano com águas que contêm cercárias, devido a atividades domésticas tais como lavagem de roupas e louças, de lazer, banhos em rios e lagoas; e de atividades profissionais, cultivo de arroz irrigado, alho, juta, etc., é a maneira pela qual o indivíduo adquire a esquistossomose.
Após a infecção a doença tem um período de incubação, em média, de duas a seis semanas. No Estado de Goiás, no ano de 2007 a 2011 foram notificados 67 casos suspeitos de esquistossomose, sendo que desses, 40 casos evoluíram para cura.
No Brasil não existem estudos sobre a prevalência da doença há mais de trinta anos. Desde 2010 o Ministério da Saúde por meio da FIOCRUZ vem desenvolvendo nos estados brasileiros, o Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose e Geohelmintoses. Em março de2012 a Secretaria Estadual de Saúde aderiu ao Inquérito, que será realizado de forma amostral aleatória em 18 municípios goianos. Água Fria, Águas Lindas, Americano do Brasil, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Mundo Novo, Padre Bernado, Guaraíta, Anápolis, Nerópolis, Cidade Ocidental, Itumbiara, Inhumas, São Miguel do Passa Quatro, Morrinhos, Luziânia, Alexânia e Iporá.