Enxaqueca

Descrição: É uma doença sub-diagnosticada em todo o mundo, porque se estima que apenas uma minoria dos pacientes consulta médicos para diagnóstico e tratamento. Dor de cabeça é um sintoma muito comum, sendo raro alguma pessoa que nunca teve. Mas nem todas as dores de cabeça (cefaléias) são enxaquecas. Por isto, é muito importante fazer uma consulta médica para determinar o tipo de cefaléia.

Causa: Embora reste muita coisa para se descobrir sobre dor de cabeça, algumas pesquisas apontam que a enxaqueca pode ter sua causa em alterações funcionais do nervo trigêmeo (nervo responsável pelas sensações da cabeça e da face) e por desequilíbrios em neurotransmissores do sistema nervoso central. Os desencadeantes de enxaqueca podem ser diferentes para cada pessoa. Pode haver um fator que provoque enxaqueca em alguém ou pode existir uma combinação de fatores. Alguns incluem: ambiente/comportamento – luz forte, ruídos altos, alterações climáticas, alterações de comportamento (por exemplo: dormir demais ou de menos, jejum, alteração na dieta); estresse; alimentos – pode variar de pessoas para pessoas, mas a lista comumente apresenta: chocolate, queijo, cafeína, frutas cítricas, bebidas alcoólicas, glutamato monossódico (substância que acentua o sabor dos alimentos).

Prevenção: Tratamento da enxaqueca tem um resultado melhor, quando associado a medidas comportamentais, que ajudam a identificar desencadeantes e evitá-los. Para isto é utilizado o diário da enxaqueca, onde se faz um registro das atividades, alimentos e suas relações com a dor.

Sintomas: Cefaléia unilateral, ou seja, a dor afeta um lado da cabeça; dor pulsátil ou latejante; crises com dor moderada a intensa que podem prejudicar as atividades diárias; presença de náuseas e/ou vômitos; sensibilidade a luz (e às vezes ao som); piora com atividade física rotineira. Algumas pessoas apresentam um sintoma adicional, a aura, que é definida como manifestações do sistema nervoso (geralmente visuais) que precedem uma enxaqueca e são geralmente seguidas pela cefaléia dentro de uma hora. Essas podem incluir distúrbios visuais, como luzes piscando, manchas brilhantes, visão borrada ou manchas cegas. A aura pode também envolver sintomas auditivos, sensitivos ou motores. A enxaqueca ocorre em crises e os pacientes com enxaqueca ficam assintomáticos entre elas.
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Tratamento: Os remédios para enxaqueca são agrupados em duas categorias: medicações para o alívio da dor: antiinflamatórios não esteróides e analgésicos; triptanos; derivados do ergot, como a ergotamina e dihidroergotamina; medicamentos para náusea, tais como a metoclopramida; derivados de opióides. E medicações preventivas: utilizadas diariamente para prevenir a ocorrência de crises de enxaqueca, ou mesmo para reduzir a intensidade e freqüência dos sintomas: bloqueadores beta-adrenérgicos; bloqueadores de canal de cálcio; antidepressivos; anticonvulsivantes; toxina botulínica, que vem sendo utilizada para o tratamento de casos resistentes.

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