Capacitação no Programa de Compliance Público de Goiás reúne mais de 200 servidores da Saúde

Critérios, conceitos e metodologia dos quatro eixos do PCP são compartilhados durante evento com coordenadores, gerentes e superintendentes da SES

Secretário Sérgio Vencio fala na capacitação do Programa de Compliance Público, na Escola de Saúde de Goiás 

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/08), a capacitação no Programa de Compliance Público (PCP), na Escola de Saúde de Goiás (ESG). O encontro, com a participação do secretário Sérgio Vêncio, teve como objetivo capacitar os servidores nos conceitos e nas ferramentas para aplicar com efetividade o PCP em suas unidades.

Essa foi a primeira capacitação presencial do PCP deste ano coordenadores, gerentes e superintendentes da SES-GO. Mais de 200 servidores participaram durante toda a manhã, no auditório da ESG).

Lançado em fevereiro de 2019, pelo Governo de Goiás, com a edição do Decreto 9.406 de 2019, que regulamenta a Lei Estadual 20.381/18, o PCP foi estruturado sobre os eixos da ética, transparência, responsabilização e gestão de riscos, e está sendo implantado em todas as unidades administrativas do Poder Executivo estadual. 

Trata-se de um conjunto de ações destinadas a assegurar que os atos de gestão estejam em conformidade com os padrões éticos e legais, a fomentar a transparência, fortalecer canais de denúncias e a combater a corrupção por meio da responsabilização de empresas e agentes públicos envolvidos em desvio de conduta e, ainda, evitar o desperdício do dinheiro público e aumentar a efetividade das políticas públicas através da gestão de riscos.

Gestão de riscos
O superintendente de Controle Interno e Correição da SES-GO, Tiago Borges, falou sobre o eixo de gestão de riscos durante a formação. “Aqui no Estado de Goiás conseguimos, com essa metodologia, implementar práticas e formalidades que auxiliam na evolução da maturidade da gestão de riscos", diz Tiago.

"Olhando para trás, de 2019 para cá, cumprimos uma importante etapa formal que nos garantiu uma estrutura de governança adequada baseada na gestão de riscos. Agora vamos avançar mais um degrau na maturidade, que é o mapeamento e tratamento dos riscos estratégicos. Este avanço consolidará a entrega dos bons resultados almejados pelo cidadão goiano”, explica. 

A internalização do compliance requer uma efetiva mudança cultural que possa permitir que a gestão de riscos agregue, de fato, ao trabalho dos servidores e promova um real acréscimo da maturidade institucional.

Essa transformação, como qualquer outra de ordem estrutural, é um desafio que requer tempo e esforço. Sendo assim, é preciso que o compliance esteja cada vez mais arraigado e presente nas atividades diárias dos servidores e nas atribuições das áreas.

O desafio agora é que as áreas avancem ainda mais no gerenciamento de riscos, alinhando aos instrumentos de planejamento do SUS quanto aos objetivos estratégicos, visando entregar os resultados com efetividade para a gestão e a população.

Riva Kran (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial

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