HEMNSL e SES Goiás iniciam Projeto para Promoção da Equidade na Saúde
A iniciativa visa uma mudança significativa na forma como os profissionais de saúde e as instituições hospitalares em Goiás se relacionam com a diversidade de seus pacientes, promovendo um sistema de saúde mais justo e inclusivo para todos
O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realizou, na segunda-feira (19/08), a abertura do projeto “SES Goiás para Todas as Pessoas”, uma iniciativa que visa promover a equidade e combater o preconceito nos serviços de saúde do estado. A cerimônia de lançamento contou com a apresentação do coordenador de Apoio Técnico da Gerência de Populações Específicas, Wiley Pereira da Silva, da Coordenação de Atenção à Saúde da População Indígena da SES-GO.
Durante a abertura, Wiley Pereira destacou a importância de enfrentar os desafios relacionados à inclusão e à equidade no atendimento de saúde. “Este projeto é um passo essencial para garantir que todos, independentemente de sua origem, cor ou identidade, recebam o cuidado respeitoso e adequado que merecem,” afirmou.
O programa tem como objetivo criar um ambiente institucional e organizacional inclusivo, abordando de forma incisiva as manifestações de racismo, indiferença, negligência, iniquidades e outras formas de preconceito. O projeto “SES Goiás para Todas as Pessoas” seguirá com uma metodologia que inclui encontros, debates, oficinas e rodas de conversa.
Serão realizadas oficinas de mapeamento de situações no ambientes hospitalar, além de oficinas técnicas para melhorar a compreensão de protocolos e procedimentos voltados para a mitigação de ocorrências de preconceito e discriminação.
A coordenadora do setor de Psicologia do HEMNSL, Viviane Ferro, ressaltou a importância da iniciativa. “O projeto é fundamental, principalmente para que possamos prestar assistência de uma maneira mais adequada e acolhedora para todas as pessoas. Ele nos ajuda a perceber e lidar com as particularidades de cada grupo, entender suas vulnerabilidades e especificidades, e assim oferecer um atendimento qualificado,” explicou.
Marilane Correntino (texto)/IGH
Foto: divulgação