Febre Tifóide

Descrição: Doença de distribuição mundial associada a baixos níveis sócio-econômicos, situação precária de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. Por isso, está praticamente extinta em países onde esses problemas foram superados. No Brasil, ocorre de forma endêmica, com algumas epidemias onde as condições são mais precárias.

Transmissão: Pela ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou com urina contendo a Salmonella enterica sorotipo Typhi. Algumas vezes pode ser transmitida pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus de indivíduo infectado. A vítima elimina a bactéria nas fezes e na urina, independentemente de apresentar os sintomas da doença. O tempo de eliminação das bactérias pode ser de até três meses. Portadores crônicos podem transmiti-la por até um ano.

Prevenção: O saneamento básico, o preparo adequado dos alimentos e a higiene pessoal são as principais medidas de prevenção. Em se tratando de alimentos, observar os seguintes aspectos: consumir água tratada; selecionar alimentos frescos com boa aparência, e antes do consumo os mesmos devem ser lavados; desinfectar os alimentos crus como frutas, legumes e verduras devem ser mergulhados durante 30 minutos em uma solução preparada com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada; consumir leite e derivados pasteurizados; não utilizar alimentos depois da data de vencimento; lavar as mãos regularmente; lavar e desinfetar todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos; proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados).

Sintomas: Febre alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, retardamento do ritmo cardíaco, aumento do volume do baço, manchas rosadas no tronco, prisão de ventre ou diarreia e tosse seca.

Tratamento: O paciente deve ser tratado em nível ambulatorial, basicamente com antibióticos e reidratação. Em casos excepcionais, é preciso internação para hidratação e administração venosa de antibióticos. Sem tratamento antibiótico adequado, a doença pode ser fatal em até 15% dos casos.

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