Inciativa promovida pela unidade do Governo de Goiás na região Rio Vermelho alerta sobre a importância da prevenção e da detecção precoce da doença

A Policlínica Estadual Brasil Bruno de Bastos Neto Região Rio Vermelho – Goiás realizou, entre 15 e 17 de outubro, uma significativa ação de conscientização em alusão ao Outubro Rosa, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Goíás (SES-GO). O objetivo da iniciativa foi alertar a população sobre a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama.

A diretora da Policlínica, Débora Cordeiro, destacou que a programação incluiu uma série de atividades voltadas ao rastreio do câncer de mama. “Foi realizado o rastreamento gratuito, onde mulheres entre 40 e 69 anos puderam acessar consultas médicas e exames de mamografia sem necessidade de agendamento prévio, em conformidade com a Lei Federal nº 14.335, de 10 de maio de 2022”, comentou.

Além do rastreamento, a ação também contou com atividades de educação em saúde. Durante o tempo de espera, foram realizadas palestras e dinâmicas que abordaram os principais fatores de risco associados ao câncer de mama, incluindo aspectos comportamentais, ambientais, hereditários, genéticos e hormonais. “Todas as pacientes que apresentaram indicações ou suspeitas durante os rastreios foram encaminhadas para acompanhamento especializado em mastologia, assegurando a continuidade do cuidado iniciado na ação”, afirmou Débora.

A gestora ressaltou que as atividades contribuíram significativamente para a conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. Além de promover a saúde, as iniciativas proporcionaram empoderamento às mulheres, incentivando-as a buscar informações e cuidados regulares. “A Policlínica de Goiás reafirma seu compromisso com a saúde da mulher e a prevenção do câncer de mama. Previna-se. O diagnóstico precoce salva vidas”, orientou Débora.

Taxas de incidência
No Brasil, a previsão é de que, em 2024, surjam aproximadamente 73.610 novos casos de câncer de mama, com uma taxa de risco de 66,54 casos para cada 100 mil mulheres. Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres no País, com as maiores taxas de incidência e mortalidade concentradas nas regiões sul e sudeste. Importante destacar que cerca de 1% dos casos ocorre em homens. Diante desse cenário, a prevenção primária e a detecção precoce são fundamentais para reduzir tanto a incidência quanto a mortalidade da doença.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/HMTJ