Doenças negligenciadas são aquelas que afetam principalmente populações em regiões de baixa renda, especialmente em países em desenvolvimento. Essas doenças muitas vezes recebem pouca atenção por parte da pesquisa médica, da indústria farmacêutica e de programas de saúde pública em comparação com outras doenças mais prevalentes em regiões mais desenvolvidas.

Características comuns das doenças negligenciadas incluem:

1. Prevalência em Populações Vulneráveis: Essas doenças muitas vezes afetam comunidades carentes, onde as condições socioeconômicas, falta de saneamento básico e acesso limitado a cuidados de saúde contribuem para sua persistência.
2. Falta de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento: Devido à falta de retorno financeiro imediato, a indústria farmacêutica pode ter menos incentivo para investir em pesquisa e desenvolvimento de tratamentos para essas doenças. Isso resulta em uma escassez de opções terapêuticas eficazes.
3. Barreiras ao Diagnóstico e Tratamento: A falta de infraestrutura de saúde, diagnóstico precoce difícil e a ausência de medicamentos acessíveis contribuem para a persistência dessas doenças.
4. Impacto nas Populações mais Pobres: As doenças negligenciadas não apenas causam sofrimento e morte, mas também perpetuam o ciclo da pobreza, uma vez que afetam desproporcionalmente aqueles que já enfrentam condições de vida precárias.

Exemplos de doenças negligenciadas:

• Tuberculose
• Leishmanioses
• Hanseníase
• Esquistossomose
• Doença de Chagas
• Tracoma
• Malária