Curso promovido pela Seds discute assistência social para a população LGBT
A capacitação é voltada para os servidores do Suas que atuam na Pasta e do Serviço de Proteção Básica e especial de Goiânia
Os marcos legais e os direitos da população LGBT foram tema da palestra virtual realizada na tarde da terça-feira, 14, e que faz parte de um curso promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social por meio da Gerência da Diversidade Sexual. A capacitação é voltada para os servidores do Sistema Único de Assistência Social da pasta e do Serviço de Proteção Básica e Especial de Goiânia.
Na live, foi discutida uma metodologia para atendimento do público LGBT nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) nos municípios. “As equipes dessas unidades precisam estar preparadas para o atendimento a partir da prática cotidiana”, afirmou o gerente de Diversidade Sexual da Seds, Rogério Araújo.
Segundo ele, é preciso que os papeis do assistente social, do psicólogo, do advogado e demais profissionais das unidades da assistência social estejam claramente definidos. “É função do Estado dar suporte aos municípios nesse atendimento e estamos na fase de construção desses parâmetros”, relata Rogério Araújo, que irão compor uma cartilha informativa.
Na opinião de Araújo, como as políticas de atendimento ao cidadão LGBT estão em construção seria oportuno fazer um trabalho de capacitação com os profissionais da assistência social, saúde e da segurança pública para atendimento da população LGBT em caso de violência.
Além dos Cras e Creas, várias organizações da sociedade civil, tanto na capital como no interior, atendem as demandas da população LGBT e o gerente defende a necessidade de o poder público fazer parcerias com essas instituições.
Direitos
A legislação que trata especificamente dos direitos da população LGBT foi abordada pela advogada Taisa Steter, que ressaltou que seria interessante que as prefeituras contassem com um consultor jurídico para atendimento desse público. “Seria importante agregar um profissional da área de Direito à Assistência Social, afirmou a advogada, que é representante da Comissão de Diversidade Sexual da OAB.