Corumbá de Goiás desenvolve ação contra o Aedes com uso de máquinas pesadas

O município de Corumbá de Goiás, a 113 quilômetros de Goiânia, começou a realizar nesta quarta-feira, 2 de março, o terceiro ciclo da ação Goiás contra o Aedes, desenvolvida com o propósito de exterminar o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya do território goiano. Equipes compostas por agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, voluntários, servidores municipais de limpeza urbana e bombeiros militares saíram às ruas por volta das 8h30. Hoje, a meta é visitar cerca de 900 imóveis residenciais e comerciais localizados nos Setores Alto do Corumbá, Nove de Julho e Serrinha e remover das áreas públicas e particulares todo o lixo, entulhos e galhos com o uso de máquinas pesadas.

O lançamento da ação Goiás contra o Aedes foi feito na Praça da Matriz, no Centro de Corumbá de Goiás, com a presença do prefeito Célio Fleury, do comandante da operação, tenente do Corpo de Bombeiros José Rodolfo, e do gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria Municipal da Saúde, Moisés Pereira. Em seu pronunciamento, o prefeito assegurou que está dando o apoio necessário para que a cidade fique livre do Aedes. “Queremos que 100% dos domicílios sejam vistoriados”, acentuou, ao afirmar que a força-tarefa tem como principal desafio entrar nos imóveis fechados, ausentes de ocupantes. Em fevereiro, as equipes visitaram 3.521 residências e estabelecimentos comerciais. Destes, 3.045 foram trabalhados. Os demais 476 estavam fechados.

Como em todos os municípios do Estado, o terceiro ciclo da ação Goiás contra o Aedes prossegue durante todo o mês de março. Neste período, as equipes terão condições de retornar aos imóveis fechados e com focos para fazer as inspeções necessárias e eliminar os criadouros do mosquito. Muitas residências da cidade estão completamente limpas, com quintais sem objetos que acumulam água. Outras, no entanto, têm em seu interior utensílios e equipamentos que favorecem a formação de poças d´água e a proliferação do Aedes aegypti.

Na Avenida X, no Setor Nove de Julho, por exemplo, a equipe vistoriou uma casa onde o quintal estava completamente limpo. A proprietária e moradora do imóvel, Eva das Graças de Moura, de 69 anos, acentuou que faz questão de manter o local limpo para evitar que ela e o marido, Antônio Gonçalves de Moura, contraiam dengue, zika ou chikungunya. Entretanto, a casa vizinha à residência dela, de propriedade do casal Pedro Matias Teves e Tereza de Jesus Teves, tem vários criadouros do mosquito.

Ao inspecionar essa residência, a equipe deparou-se com uma cisterna encoberta apenas por tábuas, com muito lixo sobre a água. No poço havia garrafas pet, chinelos, material plástico e até pedaços de bicicleta. A filha do casal, Joana de Jesus Teves, de 25 anos, foi orientada pela equipe a providenciar a remoção de todo o material até o fim do dia. Caso a providência não seja adotada, os proprietários serão intimados e autuados.

As equipes que atuam na força-tarefa em Corumbá de Goiás contam com o suporte de uma unidade de resgate, uma unidade de suporte avançado, dois carros de passeio, três caçambas, duas pás-mecânicas, uma roçadeira para trator e duas roçadeiras manuais. Tais equipamentos permanecem no posto de comando, instalado na unidade do programa Estratégia da Saúde da Família 1, à disposição das equipes sempre que necessário. Todo o material roçado e recolhido é levado para o Aterro Sanitário, a cerca de cinco quilômetros do Centro, na zona rural de Corumbá de Goiás.

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