Os técnicos integrantes do Comitê Técnico Estadual de Investigação dos casos e óbitos de microcefalia e casos e óbitos de microcefalia possivelmente associados ao zika vírus se reuniram pela primeira vez nesta segunda-feira, 11/01, na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). O objetivo do Comitê é classificar os casos contidos no Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP) do Ministério da Saúde para distinguir quais foram causados pelo zika vírus. As reuniões acontecerão a cada 15 dias, nas segundas-feiras, das 8 às 10h, no Conecta SUS.

Todos os 51 casos de microcefalia no RESP registrados no Estado vão passar pela avaliação do comitê para confirmar se de fato os casos são de microcefalia, e, somente depois, procurar a relação entre microcefalia e zika vírus. “Algumas crianças que não nasceram com microcefalia, mas que tiveram o registro no RESP, na verdade eram pequenas e o perímetro encefálico era normal”, explica Magna Maria de Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica da SES.

Durante o primeiro encontro foi feita apresentação dos participantes, da situação epidemiológica das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e da microcefalia em Goiás. Foi discutida, também, a metodologia de trabalho e a frequência das reuniões do grupo, além das informações necessárias que o comitê precisa para classificar os casos. “O Comitê investigará e classificará, de forma adequada, todos os casos”, garante a gerente Magna.

Na próxima reunião de trabalho a documentação de cada caso estará reunida e o comitê executará o processo prático, colocando todos os casos em uma planilha para classificá-los.

Participam do Comitê renomados profissionais de diversas instituições como Universidade Federal de Goiás, Conselho Regional de Medicina, Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria, além de representantes das superintendências de Vigilância em Saúde (Suvisa) e de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais) e do Laboratório de Saúde Pública (Lacen-GO).